Telegram: CEO afirma que missão da empresa é preservar a privacidade

Pavel Durov disse que ordem da Justiça brasileira é "tecnologicamente impossível" de ser cumprida

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Um dia após a Justiça brasileira determinar o bloqueio do Telegram por descumprir ordens judiciais, o CEO do mensageiro, Pavel Durov, soltou um comunicado, se posicionando acerca da proibição.

Nele, Durov afirma que a plataforma tem como missão “preservar a privacidade e a liberdade de expressão”, e que o pedido brasileiro é “tecnologicamente impossível” de ser atendido.

A mensagem foi publicada na tarde desta quinta-feira no canal do CEO no Telegram. Ele citou ainda casos em outros países, que também bloquearam o app, dizendo que, em algumas situações, quando a justiça impõe “requerimentos tecnologicamente inalcançáveis”, a empresa se vê obrigada a deixar o território.

No fim da mensagem, Durov ressaltou que os pedidos das autoridades brasileiras – cessão dos dados dos perfis inscritos em grupos neonazistas dentro da plataforma e que são suspeitos de participar dos recentes ataques a escolas – é “tecnologicamente impossíveis de se obter”.

Impasse

Desde quarta-feira (26), data do bloqueio do Telegram no Brasil, o serviço passou por instabilidades e começou a ser derrubado gradativamente. A criação de contas também está indisponível. Por enquanto, o acesso só é possível via VPN.