Contratação de profissionais de saúde atrasa ativação de novos leitos no AM, afirma secretária

Hospital Delphina Aziz possui, atualmente, 75 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ativos. Governo busca deixar cem UTIs ativas na unidade.

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O Hospital Delphina Aziz, unidade de referência no combate ao novo coronavírus no Amazonas, possui, atualmente, 75 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ativos. O Estado já registra mais de mil casos confirmados da Covid-19. A secretária de saúde do Amazonas, Simone Papaiz, disse que a maior dificuldade em aumentar o número de leitos ativos, nesse momento, “é a contratação de recursos humanos em totalidade”.

Durante coletiva de imprensa, na tarde desta segunda-feira (13), a secretária afirmou que o Delphina Aziz contava apenas com 50 leitos de UTI, mas houve um aumento de mais 25, totalizando os 75.

“A intenção é que a gente chegue a 100 leitos de UTI e 250 leitos de internação. Hoje, estão ativo os três andares do Delphina. A medida que fomos implantando os leitos de UTI e de internação, nós vamos chegar a uma capacidade de 350 leitos na sua totalidade, sendo 100 leitos de UTI e 250 de internação”, explicou.

A secretária explicou que a organização social realiza o gerenciamento das UTIs e, posteriormente, contrata recursos humanos.

“A gente vai implantado os leitos na operacionalidade. Por exemplo, esses novos 15 leitos completos, foi conforme a operação. Então, nessa medida que vamos aumentando contratação de profissionais. É esperado 600 profissionais quando alcançando os 350 leitos em atividade no Delphina”, disse.

Questionada durante a coletiva de imprensa se havia algum tipo de entrave para o funcionamento do Hospital Nilton Lins, a secretária disse que “não há nenhum entrave burocrático”, mas citou a dificuldade na contratação de funcionários de forma imediata.

“Finalizamos a minuta de contrato da localização do prédio, ao mesmo tempo, estamos fazendo a contratação dos serviços: a questão da lavanderias, serviços de nutrição, segurança, medicinais, todos os serviços necessários para o funcionamento completo do hospital. Já estão em tratativa de contratação e isso ja é um avanço para que tenhamos uma data mais próxima dos inícios da atividades. Porém, a grande dificuldade, hoje, é a contratação de recursos humanos em totalidade. Os leitos vão precisar de médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, psicólogos e assistentes sociais. Existe um ‘pum’ de recursos humanos e se a gente puder chamar hoje, esse será o entrave”, contou.

Ela afirmou que a ideia de contratação para esse hospital alugado é cerca de 900 profissionais.

Apoio do Ministério da Saúde

Papaiz falou, ainda, durante coletiva de imprensa, que o Amazonas recebeu, nesta segunda-feira (13), uma equipe do Hospital Sírio Libanês para atuar no combate ao novo coronavírus.

Os profissionais foram enviados para o Amazonas como forma de apoio do Ministério da Saúde. Entre esta segunda e terça-feira (14), a secretária disse que o estado receberá cerca de outros dez médicos intensivistas.