Pesquisadores japoneses criam medicamento capaz de reduzir danos do AVC, mesmo horas após o derrame. Esse novo medicamento impede AVC, oferecendo um avanço promissor para quem não consegue atendimento imediato. O medicamento impede AVC ao potencializar o tratamento inicial.
Nova esperança para vítimas de AVC
Pesquisadores da Universidade de Osaka, no Japão, desenvolveram um medicamento que pode mudar o tratamento de acidentes vasculares cerebrais (AVC). A substância, chamada GAI-17, inibe uma proteína ligada à morte das células cerebrais, a GAPDH (gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase). Assim, o remédio evita o agravamento dos danos logo após o derrame.
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Resultados positivos em testes com animais
Nos testes em camundongos, o GAI-17 foi aplicado até seis horas depois do AVC. Os resultados mostraram menos destruição de células e redução do risco de paralisia. Além disso, não foram observados efeitos colaterais relevantes, o que aumenta as chances de sucesso em fases mais avançadas.
Próximo passo: testes em humanos
Apesar dos bons resultados, especialistas alertam que ainda é cedo para comemorar. Antes de chegar aos pacientes, é preciso iniciar os testes em humanos. Para isso, os pesquisadores devem comprovar a segurança do medicamento, além de entender como ele age no organismo. É fundamental que os ensaios clínicos sejam rigorosos para garantir a eficácia e prevenir possíveis riscos.
Possível aplicação em outras doenças
Outro ponto importante é que o GAI-17 pode ser útil em outras doenças neurológicas, como o Alzheimer. Isso porque a substância atua diretamente nos processos que levam à morte das células do cérebro. Mesmo assim, mais pesquisas são fundamentais para confirmar esses efeitos.
Avanço importante na medicina neurológica
Essa descoberta abre novas possibilidades de tratamento para o AVC. Em muitos casos, o atendimento rápido é um desafio, principalmente em locais distantes. Por isso, um medicamento que atue mesmo horas depois do acidente vascular pode aumentar as chances de recuperação. Com mais estudos e testes, espera-se reduzir as sequelas e melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas.
Fonte: Correio Braziliense. Além disso, o medicamento impede AVC especialmente quando administrado rapidamente.