Proibição de celulares nas escolas brasileiras é sancionada por Lula
Nesta segunda-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o Projeto de Lei 104/2015, que estabelece a proibição de celulares nas escolas brasileiras da educação básica, tanto públicas quanto privadas. A medida busca promover maior foco no aprendizado e será regulamentada por decreto presidencial nos próximos 30 dias, para que passe a valer no início do ano letivo, em fevereiro.
O que prevê a proibição de celulares nas escolas brasileiras?
De acordo com a nova legislação, o uso de celulares para fins pessoais será proibido em salas de aula e durante os intervalos escolares. Contudo, há exceções em casos específicos, como:
- Uso pedagógico, desde que supervisionado por professores;
- Necessidades de acessibilidade tecnológica para alunos com deficiência;
- Situações relacionadas à saúde ou emergências.

Com isso, a proibição de celulares nas escolas brasileiras busca criar um equilíbrio entre o uso consciente da tecnologia e a preservação do foco no aprendizado.
Impactos do uso excessivo de celulares na educação
A medida tem como objetivo mitigar os prejuízos causados pelo uso indiscriminado de dispositivos eletrônicos em sala de aula. Estudos indicam que o uso excessivo de celulares está associado a queda no desempenho acadêmico e a problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.
O presidente Lula destacou a importância da nova lei:
“Imagina uma professora dando aula enquanto os alunos estão nas redes sociais ou jogando. Essa proibição de celulares permitirá que os estudantes se concentrem no conteúdo e nas atividades propostas.”
Exemplos internacionais e consenso no Congresso
A proibição de celulares nas escolas brasileiras segue exemplos bem-sucedidos de países como França e Dinamarca. Esses modelos demonstraram melhorias na concentração dos alunos e no ambiente escolar. No Brasil, o projeto obteve amplo apoio político, unindo governistas e opositores em prol da educação.
Como será implementada a proibição de celulares nas escolas brasileiras?
A regulamentação será publicada por decreto presidencial em até 30 dias. O Ministério da Educação (MEC) fornecerá guias com orientações para que as redes públicas e privadas implementem as mudanças de forma efetiva e inclusiva.
O Conselho Nacional de Educação (CNE) também publicará resoluções para ajudar escolas a aplicar a medida sem gerar resistências. Além disso, cada instituição poderá definir o método mais adequado para o armazenamento dos dispositivos, considerando suas próprias estruturas.
Engajamento das famílias e da comunidade escolar
Para que a proibição de celulares nas escolas brasileiras seja bem-sucedida, o apoio das famílias será essencial. O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que os pais devem reforçar a conscientização sobre o uso responsável dos dispositivos também fora do ambiente escolar.

“Queremos que a tecnologia seja uma aliada no aprendizado, mas não uma distração. Esse esforço deve envolver toda a comunidade escolar”, concluiu o ministro.