Conforme destacou o secretário de Gestão de Pessoas do MGI, José Cardoso, a proposta do modelo de inscrição por blocos temáticos amplia as opções de escolha de acordo com a vocação e o perfil profissional de cada candidato.
“As inscrições devem ser feitas pelo próprio candidato, exclusivamente pelo aplicativo gov.br. Não há outro caminho”, alertou o secretário.
Como funciona o concurso
O CPNU selecionará candidatos para 80 carreiras em mais de 20 órgãos públicos do governo federal, incluindo ministérios, fundações, agências reguladoras e institutos de pesquisa.
A proposta é que os participantes paguem uma única taxa e possam concorrer a várias vagas em órgãos diferentes, mas dentro de uma mesma área de atuação.
As inscrições serão de R$ 60 para o nível médio e de R$ 90 para o nível superior. Terão isenção da inscrição:
- Inscritos no CadÚnico
- Doares de medula óssea
- Quem foi ou é bolsista do Prouni
- Quem foi ou é inscrito junto ao Fies
Há vagas para profissionais nos níveis médio, técnico e superior, com salários de até R$ 20 mil.
As carreiras estão divididas em oito blocos temáticos. No ato da inscrição, o candidato escolhe um dos blocos e indica sua ordem de preferência entre as carreiras daquela opção, assim como os estudantes indicam a ordem de preferência das universidades.
A prova conta com perguntas objetivas, comuns a todos os candidatos, e objetivas e dissertativas específicas do bloco escolhido.
Distribuição de vagas
São 6.640 vagas distribuídas em 21 órgãos federais. Confira as repartições com maior número de oportunidades:
- MGI — 1.480 vagas;
- Ministério do Trabalho e Emprego para auditor fiscal do trabalho — 900 vagas;
- Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) — 742 vagas;
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — 620 vagas;
- Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) — 502 vagas
- Ministério da Saúde — 220 vagas
Cotas
De acordo com o ministério, serão reservados percentuais para cotas específicas no concurso:
- 5% do total de vagas de cada um dos cargos a candidatos com deficiência;
- 20% a candidatos negros; e
- 30% das vagas para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) para candidatos de origem indígena.