Ruídos foram capturados novamente nesta quarta-feira, diz Guarda Costeira

Em entrevista coletiva, um dos coordenadores da operação de buscas afirmou que ação é 'incrivelmente complexa' e que autoridades ainda não acharam nada na área dos ruídos captados por sonda de avião canadense.

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O capitão Jaime Frederick, da Guarda Costeira dos EUA, afirmou que os ruídos que podem ser do submarino que sumiu no domingo foram capturados por dois dias seguidos: na terça-feira (20) e novamente nesta quarta-feira (21).

Foram aviões canadenses que detectaram os ruídos. As buscas pelo submarino desaparecido perto do naufrágio do Titanic se concentram justamente onde esses barulhos foram capturados, embora os oficiais tenham dito que ainda não se pode dizer com certeza que os sons são do submarino que sumiu.

Os responsáveis pelas buscas afirmam, no entanto, que que não se sabe qual é a origem dos ruídos e afirmaram também não saber onde está o submarino.

“Não sabemos onde eles estão, para ser sincero. A operação é incrivelmente complexa”, afirmou o capitão. 

Na entrevista, autoridades da Guarda Costeira disseram também que as equipes ainda não conseguiram encontrar nada na área onde os ruídos que se assemelham a batidas foram detectados, mas confirmou que a operação está focada nessa área.

“O oceano é um lugar cheio de ruídos, é difícil detectar de onde são. Mas todos esses ruídos estão sendo analisados, e decisões serão feitas”, afirmou um porta-voz da Guarda Costeira.

Frederick disse ainda que mais navios ainda chegarão ao longo desta quarta-feira ao local das buscas.

Até a manhã desta quarta, mais oito navios e novas sondas chegaram à zona de buscas no Oceano Atlântico, a cerca de 600 quilômetros da costa do Canadá.

“Apesar dessas dificuldades, estamos sendo capazes de fazer as buscas. E vamos continuar a trabalhar o máximo que pudermos para encontrá-los”, declarou. “Sabemos que é um momento extremamente difícil para a família e amigos”.

As guardas costeiras dos EUA e do Canadá participam conjuntamente da operação, que teve auxílio também da França – país de origem de um dos cinco passageiros.