Usuários do Tinder se dividem sobre querer saber ou não opinião política do match

Levantamento do aplicativo apontou que 45,4% dos usuários acham 'necessário' ou 'melhor saber' a preferência das pessoas com quem estão conversando. Logo em seguida, com 42,7%, estão os que disseram 'não se importar' com o assunto.

217

O segundo turno das eleições tem afetado desde grupos de família no WhatsApp, onde o clima se acirrou, até conversas no Tinder, em que os usuários estão divididos sobre a importância de saber ou não a preferência política de seus matches.

O aplicativo de relacionamento perguntou a opinião dos usuários sobre o tema e recebeu essas respostas:

  • 45,4% acham “ser necessário” e “melhor saber” a preferência política da outra pessoa;
  • 42,7% disseram “não se importar com isso”;
  • 11,8% “preferem nem saber”.

O levantamento foi feito nos dias 1 e 2 de outubro pelo Vibes, recurso do Tinder que lembra um quiz e ajuda o aplicativo a entender a expectativa dos usuários. Questionada pelo g1, a plataforma não disse quantas pessoas responderam à enquete.

O serviço também perguntou como os usuários reagiriam se o match tivesse uma visão política diferente da deles. Entre os que participaram, 55,5% afirmaram que “tudo bem, faz parte” e 22,1% disseram “não fazer diferença”.

Segundo o Tinder, 15% dos usuários disseram “respeito, mas não rola” ter um match com posições políticas diferente das suas. Outros 7,3% entendem que essa situação “não vai dar certo”. 

O levantamento fez ainda um paralelo entre política e amor, e 58% dos respondentes disseram que costumam ter “certeza do que querem” nas duas áreas. Outros 26,9% afirmaram que gostam de “explorar suas opções”, 11,4% responderam que “stalkeiam tudo” e 3,7% “sofrem para se decidir”.

Os usuários foram convidados a opinar sobre o que esperam do país em 2023: 67,4% disseram que “desejam mudanças”, enquanto 5,4% querem “que continue como está”. Para 24,8% dos usuários, há um desejo de “paz, só paz” e 2,3% responderam “ainda não saber” o que querem.