Mesmo em época de pandemia, Secretaria Municipal de Saúde de Cacoal intensifica o combate ao Aedes Aegypti

Apesar de que todos os esforços estão sendo concentrados no Coronavírus, a Secretaria Municipal de Saúde de Cacoal vem realizando normalmente os trabalhos de combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

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O trabalho vem sendo realizado pelas equipes dos ACE-Agentes de Combates a  Endemias e os ACS-Agentes Comunitários de Saúde, que mantém a rotina de visita e realizam importante trabalho de educação em saúde, bem como, notificando proprietários de imóveis que se esquecem dos cuidados básicos, contribuindo para a proliferação do mosquito.

  O Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika ele é menor que os mosquitos comuns, é preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas. Suas asas são translúcidas e o ruído que produz é praticamente inaudível ao ser humano. O macho, como de qualquer espécie de mosquito, alimenta-se exclusivamente de néctar de flores e suco de frutas. A fêmea, no entanto, necessita de sangue para o amadurecimento dos ovos, que são depositados separadamente nas paredes internas dos objetos, próximos a superfícies de água limpa, local que oferece melhores condições de sobrevivência.

 Em média, cada mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, transmitirão a doença. Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, principalmente em recipientes artificiais. Quando chove, o nível da água sobe e entra em contato com os ovos, que eclodem em pouco menos de 30 minutos. Em um período que varia entre 7 e 9 dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito: ovo, larva, pupa e adubo. O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes, como latas e garrafas vazias e desprotegidas, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água.

No Distrito de Riozinho já foram feitas mais de 50 notificações para as doenças transmitidas pelo Aedes, fato que chamou a atenção da Vigilância Ambiental em Saúde.
Diante da situação, o Secretário Municipal de Saúde solicitou da AGEVISA, um veículo apropriado para a aplicação de inseticida (UBV), no intuito de diminuir a incidência do mosquito, no que fomos prontamente atendidos por parte do Governo Estadual. No distrito estão sendo aplicados 03 ciclos de inseticidas, que serão também estendidas a outros bairros da sede do município, haja vista, que devido ao aumento considerável das notificações, já se pode afirmar que o vírus da dengue circula no município, devendo a população aumentar os cuidados para que diminua a proliferação do mosquito.

  A aplicação da inseticida é apenas uma das ações na luta contra o mosquito, mas a população pode contribuir tomando alguns cuidados: Tampe bem sua caixa d’água; lave as calhar; jogue o lixo no lixo; lacre bem as fossas e, onde exista rede de esgoto, após a ligação à rede, aterrar a fossa séptica.