Tratamento da Covid-19 com plasma é ‘raio de esperança’ no Egito

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O tratamento do novo coronavírus com plasma representa um “raio de esperança” no Egito, um país de 100 milhões de habitantes com um sistema de saúde frágil e que quer estimular as doações de sangue, que costumam ser escassas.

“O coronavírus é um desses vírus que não têm manual (…) estamos lutando contra um inimigo desconhecido. Então, qualquer forma de tratamento é um raio de esperança, ao qual devemos nos agarrar”, disse à AFP o diretor do Centro Nacional de Transfusão de Sangue do Egito, Ihab Serageldin.

Quando uma pessoa contrai covid-19, seu corpo produz anticorpos para combater o coronavírus que se concentram no plasma, a parte líquida do sangue.

O tratamento consiste em extrair os anticorpos de pessoas infectadas, mas que se recuperaram – o chamado plasma convalescente -, e depois injetá-lo em pessoas doentes.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no final de agosto que foi autorizada a transfusão de plasma sanguíneo de pessoas curadas do coronavírus para pacientes hospitalizados.