Cemitério em Manaus que tem mortos por Covid-19 enterrados em valas comuns receberá memorial para vítimas, diz prefeitura

Enterro comunitário passou a ser adotado após média aumentar de 30 para 100 ao dia.

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Em Manaus, o cemitério Nossa Senhora Aparecida, onde mortos por Covid-19 são enterrados em valas comuns, receberá um memorial para as vítimas da doença. A afirmação foi feita pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, na manhã desta quinta-feira (7) durante entrevista à Rede Amazônica.

De acordo com a Prefeitura de Manaus, nesta quarta-feira (6) foram registrados 92 sepultamentos nos cemitérios públicos e privados da capital. O último boletim epidemiológico divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) apontou que o Amazonas totaliza 9.243 casos de Covid-19 e 751 mortes que foram causadas pela doença.

Na manhã desta quinta-feira (7), ao comentar sobre sepultamentos dos mortos por Covid-19, o prefeito disse que o memorial a ser construído em homenagem as vítimas será separado por covas.

“Iremos fazer um grande memorial no cemitério de Aparecida, lembrando cada pessoa que está ali. As covas vão ser separadas, identificadas com retrato. Cada um vai ter o direito de zelar pelos seus mortos”, disse.

Neto informou que, por conta da pandemia, durante os sepultamentos, o cemitério agora conta com padres, pastores e psicólogos para consolar as famílias dos mortos. Ele disse que foi uma recomendação dos religiosos.

No dia 21 de abril, quando o Amazonas registrava 193 mortes por covide-19, a Prefeitura de Manaus anunciou enterros em valas comuns dentro do cemitério público por conta da alta demanda. A medida foi tomada logo após a instalação de contêineres frigoríficos no local.

Uma semana após o anúncio de enterros em valas comuns, quando o Amazonas já registrava 320 mortes por Covid-19, enterros noturnos foram realizados por conta da demanda. Naquele dia, a média já era de 100 sepultamentos por dia – a média era de 30 antes da pandemia – e os corpos passaram a ser empilhados na mesma vala comum – medida cancelada pela Prefeitura um dia depois.

Denúncias sobre falta de estrutura

Por conta da alto número de mortes e, consequentemente, o aumento de sepultamentos, uma família precisou enterrar o próprio pai, por falta de coveiros.

Em Manaus, o cemitério Nossa Senhora Aparecida, onde mortos por Covid-19 são enterrados em valas comuns, receberá um memorial para as vítimas da doença. A afirmação foi feita pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, na manhã desta quinta-feira (7) durante entrevista à Rede Amazônica.

De acordo com a Prefeitura de Manaus, nesta quarta-feira (6) foram registrados 92 sepultamentos nos cemitérios públicos e privados da capital. O último boletim epidemiológico divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) apontou que o Amazonas totaliza 9.243 casos de Covid-19 e 751 mortes que foram causadas pela doença.

Na manhã desta quinta-feira (7), ao comentar sobre sepultamentos dos mortos por Covid-19, o prefeito disse que o memorial a ser construído em homenagem as vítimas será separado por covas.

“Iremos fazer um grande memorial no cemitério de Aparecida, lembrando cada pessoa que está ali. As covas vão ser separadas, identificadas com retrato. Cada um vai ter o direito de zelar pelos seus mortos”, disse.

Neto informou que, por conta da pandemia, durante os sepultamentos, o cemitério agora conta com padres, pastores e psicólogos para consolar as famílias dos mortos. Ele disse que foi uma recomendação dos religiosos.

No dia 21 de abril, quando o Amazonas registrava 193 mortes por covide-19, a Prefeitura de Manaus anunciou enterros em valas comuns dentro do cemitério público por conta da alta demanda. A medida foi tomada logo após a instalação de contêineres frigoríficos no local.

Uma semana após o anúncio de enterros em valas comuns, quando o Amazonas já registrava 320 mortes por Covid-19, enterros noturnos foram realizados por conta da demanda. Naquele dia, a média já era de 100 sepultamentos por dia – a média era de 30 antes da pandemia – e os corpos passaram a ser empilhados na mesma vala comum – medida cancelada pela Prefeitura um dia depois.

Denúncias sobre falta de estrutura

Por conta da alto número de mortes e, consequentemente, o aumento de sepultamentos, uma família precisou enterrar o próprio pai, por falta de coveiros. (Veja vídeo abaixo)