CORONAVÍRUS | Prefeitura de Porto Velho atua no acolhimento de estudantes rondonienses repatriados

O trabalho é executado pela Vigilância em Saúde da Semusa que verifica a condição sintomatológica dos passageiros em busca de possíveis sintomas de Covid-19

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A prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), está integrando a força tarefa cuja missão é repatriar universitários rondonienses que estudam na Bolívia e Paraguai. Desde o dia 10 de abril, 86 estudantes da Capital foram acolhidos pelo Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), que executa uma série de ações para identificar possíveis doentes e monitorar a condição de saúde de cada um.

No acolhimento dos estudantes em Porto Velho, os profissionais da Vigilância em Saúde verificam a condição sintomatológica de todos em busca de possíveis sintomas do novo coronavírus (Covid-19). Através de um questionário, identificam se na família há alguém com comorbidade. Além disso, também orientam sobre os procedimentos de quarentena e isolamento social que precisam ser obedecidos nos próximos 14 dias após a chegada. Todos os repatriados são cadastrados para que a vigilância possa fazer o trabalho de monitoramento e acompanhamento constante.

Entre os dias 10 e 18 de abril, cinco ônibus chegaram a Porto Velho trazendo estudantes repatriados. Segundo o DVS, até o momento nenhum dos abordados em Porto Velho apresentaram sintomas compatíveis com a Covid-19. De acordo com a diretora do departamento, Régia Martins, “esse trabalho é importante para garantir que a volta para casa desses rondonienses seja realizada com segurança, seguindo os procedimentos recomendado para este momento de pandemia do coronavírus”.

A equipe de monitoramento do Departamento de Vigilância em Saúde faz o acompanhamento periódico de 337 pessoas vindas de outras localidades. São passageiros de ônibus repatriados, carros particulares que cruzaram a fronteira do Acre e Amazonas em direção à Rondônia, além daqueles que desembarcaram em voos domésticos. O trabalho consiste em investigar se houve algum problema de saúde posterior a chegada do passageiro e, em casos positivos, encaminhar ao call center ou outras unidades de atendimento.

A missão ‘repatriados’ é coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Rondônia (CBMRO), que organiza a logística de transporte até ser possível o retorno dos estudantes. Até agora, mais de 200 estudantes rondonienses já foram repatriados e levados de volta para seus municípios.

Comdecom