Motorola Razr volta com tela dobrável

Celular dos anos 2000 ganhou nova versão com sistema Android

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Pondo fim a meses de rumores e espera, a Motorola anunciou nesta quinta-feira (14) o smartphone Motorola Razr, com tela dobrável e sistema operacional Android. O aparelho é uma reedição moderna do celular de flip mais popular dos anos 2000. Antes da linha Moto G superá-la, com 40 milhões de unidades vendidas, ela era a mais vendida da história da Motorola.

O aparelho tem tela que se dobra verticalmente. Esse é o primeiro smartphone a adotar tal implementação de tela dobrável. A Samsung e a Huawei também contam com seus produtos com displays que se dobram, mas a abordagem é diferente. Eles se dobram ao meio, mas horizontalmente.

Veja o visual do novo produto na imagem abaixo. A reportagem continua na sequência.

O Motorola Razr conta com processador intermediário da Qualcomm, um Snapdragon 710 octa-core, 6 GB de RAM, 128 GB de memória e tela de 6,2 polegadas. Há apenas uma câmera traseira no produto, de 16 megapixels, que funciona tanto quando a tela está dobrada quanto quando está aberta. Há também uma câmera frontal de 5 megapixels. Assim como em seus rivais, o produto não tem proteção certificada contra a entrada de água.

A Motorola mantém sua estratégia de buscar preços acessíveis, mesmo neste que agora é seu smartphone mais caro, vendido a 1.499 dólares. Os aparelhos de Samsung e Huawei têm preços sugeridos na casa dos 2 mil dólares.

O novo Motorola Razr conta com um modo de software que imita a interface do antigo modelo dos anos 2000, um recurso nostálgico para quem usava o aparelho no passado. E, como era antes, ao dobrar a tela verticalmente, você pode desligar uma ligação.

Ainda não há previsão de lançamento do Razr no mercado brasileiro, apesar de já existir uma página do produto no site oficial da Motorola no Brasil.

Em entrevista a Revista EXAME, o presidente global da Motorola Sergio Buniac afirmou que a empresa acelerou o ciclo de inovação de seus smartphones e deixou em segundo plano categorias como relógios e fones de ouvido para dar prioridade ao que fazem bem, os celulares.