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terça-feira , 8 julho, 2025

“Abin paralela” monitorou Moraes, Barroso, Lira e jornalistas, diz PF

Em relatório divulgado nesta 5ª feira (11.jul), a corporação indica que funcionários da agência produziram dossiês contra Alexandre de Moraes

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Relatório da PF (Polícia Federal) divulgado nesta 5ª feira (11.jul.2024) mostra que a “Abin paralela”, grupo suspeito de usar estrutura da agência para espionar adversários políticos, monitorou ministros da cúpula do STF (Supremo Tribunal Federal), o então deputado federal Arthur Lira (PP-AL) e alguns jornalistas.

A PF deflagrou nesta 5ª feira (11.jul) a 4ª fase da operação Última Milha. O ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do caso, determinou a prisão de 5 e autorizou a busca e apreensão contra outros 7. Ele retirou o sigilo da ação policial.

“A continuidade das investigações também evidenciou a utilização dos recursos da ABIN para monitorar autoridades dos Poderes Judiciário (Ministros desta CORTE e os seus familiares) e Legislativo (Senadores da República e Deputados Federais), com o objetivo de obter vantagens políticas“, diz o trecho da decisão de Moraes.

Leia a lista dos monitorados pela “Abin paralela”, segundo a PF:

JUDICIÁRIO

LEGISLATIVO

JORNALISTAS E OUTROS

OPERAÇÃO DA PF

Os agentes da PF cumpriram nesta 5ª feira (11.jul.2024) 4 mandados de prisão preventiva e 7 de busca e apreensão em Brasília (DF), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Os mandados foram expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Eis os alvos de busca e apreensão:

Também foram decretadas prisões preventivas e o afastamento dos cargos públicos de:

Os investigados foram responsáveis por criar perfis falsos nas redes sociais e divulgar informações falsas sobre jornalistas e integrantes dos Três Poderes. A “Abin paralela” também teria acessado ilegalmente computadores, telefones e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos.