Trabalhador observa calendário de 2026 representando regras mais rígidas para aposentadoria no INSS
Regras da aposentadoria mudam em 2026 e exigem mais idade e tempo de contribuição

Com a chegada de 2026, trabalhadores brasileiros que estão próximos da aposentadoria em 2026 precisam ficar ainda mais atentos. Isso porque as regras da Previdência Social passam por novos ajustes previstos na reforma da Previdência aprovada em 2019. Como resultado, o acesso ao benefício se torna mais rígido para parte dos segurados do INSS.

Além disso, as mudanças afetam principalmente quem já contribuía antes da reforma, mas ainda não havia cumprido todos os requisitos da aposentadoria. Por esse motivo, o governo criou regras de transição que sofrem alterações progressivas até 2031.

Regras de transição ficam mais exigentes em 2026

As regras de transição da aposentadoria funcionam como uma ponte entre o modelo antigo e o atual. No entanto, a cada ano, essas regras passam a exigir mais idade, mais tempo de contribuição ou maior pontuação. Dessa forma, muitos trabalhadores acabam adiando a aposentadoria no INSS.

Em 2026, essas exigências aumentam novamente, o que exige planejamento redobrado.

Idade mínima sobe para homens e mulheres

Entre as principais mudanças nas regras da aposentadoria em 2026, está o aumento da idade mínima. Em 2026:

  • Mulheres precisam ter 59 anos e 6 meses

  • Homens precisam ter 64 anos e 6 meses

Além disso, essa regra exige tempo mínimo de contribuição. Ou seja:

  • 30 anos de contribuição para mulheres

  • 35 anos de contribuição para homens

Assim, quem ainda não atingiu esses critérios precisa permanecer mais tempo no mercado de trabalho antes de garantir a aposentadoria em 2026.

Regra geral mantém critérios elevados

Enquanto isso, a regra geral da aposentadoria segue sem alterações em 2026. Ainda assim, ela continua sendo uma das mais rigorosas. Nesse modelo:

  • Mulheres se aposentam aos 62 anos, com pelo menos 15 anos de contribuição

  • Homens precisam de 65 anos de idade e 20 anos de contribuição

Portanto, quem começou a contribuir mais tarde pode enfrentar dificuldades para cumprir os requisitos do INSS.

Regra dos pontos exige pontuação maior

Outra mudança importante ocorre na regra dos pontos da aposentadoria, que soma idade e tempo de contribuição. Em 2026, a pontuação mínima exigida sobe novamente:

  • 93 pontos para mulheres

  • 103 pontos para homens

Consequentemente, trabalhadores que estavam próximos do limite nos anos anteriores podem precisar contribuir por mais tempo para alcançar a aposentadoria em 2026.

Pedágios continuam valendo, mas exigem atenção

Além das regras anteriores, seguem válidas as modalidades de pedágio de 50% e pedágio de 100%, criadas para quem estava perto de se aposentar em 2019.

  • No pedágio de 50%, o trabalhador precisa cumprir metade do tempo que faltava.

  • Já no pedágio de 100%, é necessário cumprir integralmente o tempo restante. Em contrapartida, essa opção pode garantir um valor maior de benefício previdenciário.

Nesse modelo, a idade mínima continua sendo:

  • 57 anos para mulheres

  • 60 anos para homens

Simulador do INSS ajuda no planejamento

Para evitar erros, o INSS disponibiliza um simulador de aposentadoria no portal Meu INSS. Por meio da ferramenta, o trabalhador consegue:

  • Ver quanto tempo ainda falta para a aposentadoria

  • Identificar quais regras do INSS estão disponíveis

  • Estimar o valor do benefício previdenciário

Além disso, o serviço é gratuito, online e dispensa atendimento presencial.

Planejamento se torna essencial diante das mudanças

Por fim, especialistas alertam que acompanhar a situação previdenciária com frequência se tornou fundamental. Isso porque escolher a regra correta pode antecipar a aposentadoria em 2026 ou garantir um valor maior de benefício.

Assim, diante das mudanças previstas para 2026, informação e planejamento deixam de ser opção e passam a ser necessidade.

Fonte: G1