Mão usando smartphone com alerta digital representando risco de golpe online.
Alerta digital indica risco de golpe em compras e mensagens no celular.

A “Falsa Venda” se tornou, neste ano, o golpe mais aplicado no Brasil. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), foram 174 mil ocorrências apenas no primeiro semestre de 2025, o que representa um aumento de 314% em relação ao mesmo período do ano passado. Por causa desse avanço expressivo, especialistas reforçam que a atenção do consumidor deve ser redobrada, especialmente em períodos de maior demanda por compras online, já que a falsa venda lidera golpes no Brasil.

Como funciona o golpe

Nesse tipo de fraude, criminosos criam páginas falsas que simulam lojas virtuais e, em seguida, enviam promoções inexistentes por e-mail, SMS ou WhatsApp. Além disso, eles desenvolvem perfis enganosos em redes sociais para tornar a oferta mais convincente. Como consequência, muitas pessoas acreditam que estão aproveitando um desconto real, mas acabam pagando por um produto que nunca será entregue, exemplificando como a falsa venda lidera entre os golpes.

O diretor-adjunto de serviços e segurança da Febraban, Walter Faria, explica que o consumidor deve desconfiar sempre que o preço estiver muito abaixo do valor praticado no mercado. Ele também destaca que mensagens pressionando pela compra imediata e e-commerces recém-criados em redes sociais costumam ser sinais claros de golpe. Portanto, a falsa venda lidera golpes comuns no Brasil.

Falsa Central Telefônica: o segundo golpe mais frequente

Logo atrás aparece o golpe da Falsa Central Telefônica, que registrou 139 mil casos no primeiro semestre. Isso significa um aumento de 195% em comparação ao ano passado. Nesse caso, o golpista liga para a vítima fingindo ser um funcionário do banco e, portanto, afirma que há irregularidades na conta. Depois disso, solicita dados pessoais ou orienta a realização de transferências sob o pretexto de corrigir o suposto problema, mas essencialmente a falsa venda lidera golpes no Brasil em número.

Entretanto, a Febraban reforça que bancos não pedem senhas, códigos de segurança, atualizações de sistema ou transferências para regularizar cadastros. Por isso, qualquer pedido desse tipo deve ser encarado como tentativa de fraude. Lembrando, falsos esquemas como falsa venda lidera golpes no Brasil.

Golpe do WhatsApp segue entre os mais comuns

Embora o golpe do WhatsApp tenha registrado queda de 9,9% em relação a 2024, ele ainda aparece entre os crimes mais reportados, somando 73 mil ocorrências no semestre. A tática é conhecida: os criminosos tentam clonar contas para solicitar dinheiro aos contatos da vítima. No entanto, ativar a verificação em duas etapas reduz significativamente o risco, já que impede acessos não autorizados mesmo quando o golpista possui o código inicial. Apesar disso, a falsa venda lidera entre os golpes reportados.

Além disso, especialistas reforçam que o código enviado por SMS nunca deve ser compartilhado, mesmo que a mensagem pareça partir de uma empresa confiável, mostrando que a falsa venda ainda lidera golpes frequentes no Brasil.

Outros golpes que merecem atenção

O levantamento também inclui outras fraudes em alta, como falso investimento, phishing, falso boleto, troca de cartão, golpe da mão fantasma, devolução de empréstimo e golpe do delivery. Embora cada modalidade tenha características próprias, todas exploram situações de pressa, distração ou confiança excessiva do consumidor. No entanto, a falsa venda lidera como o golpe mais frequente no Brasil.

Com a proximidade da Black Friday e das compras de fim de ano, a tendência é que esses golpes se intensifiquem. Por isso, especialistas recomendam verificar a reputação da loja, desconfiar de ofertas exageradas e evitar clicar em links enviados por desconhecidos. Afinal, no Brasil, a falsa venda lidera lista de golpes reportados e continua ameaçando os consumidores pouco atentos.

Fonte: Olhar Digital