Mapa de Rondônia e frutos de cacau em destaque representam o cadastro obrigatório das lavouras no estado
Campanha da Idaron realiza o mapeamento das lavouras de cacau em Rondônia para fortalecer a produção e garantir certificação sanitária

O Governo de Rondônia, por meio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron), deu início, em outubro, a uma ampla campanha de cadastramento das lavouras de cacau no estado. A ação é obrigatória e tem como objetivo fortalecer a cadeia produtiva, além de aprimorar o controle fitossanitário e garantir a rastreabilidade das amêndoas produzidas em território rondoniense.

De acordo com a Instrução Normativa nº 28/2024-IDARON/GIDSV, os produtores têm até abril de 2026 para concluir o registro. O cadastro servirá de base não apenas para o planejamento de políticas públicas, mas também para a emissão de certificações sanitárias e o combate a pragas, como a monilíase do cacaueiro, que representa uma ameaça crescente às plantações amazônicas.

Cacau rondoniense ganha destaque e rastreabilidade

Segundo o governador Marcos Rocha, o mapeamento das áreas produtoras permitirá identificar gargalos e ampliar o acesso a novos mercados.

“As informações sobre as características produtivas ajudarão o Estado a adotar políticas mais eficazes. Além disso, o cadastro possibilitará a rastreabilidade do cacau rondoniense, favorecendo a abertura de mercados mais valorizados”, destacou o governador.

Por sua vez, o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, enfatizou o engajamento dos produtores.

“Temos observado uma grande adesão, o que demonstra o compromisso da cadeia produtiva com o fortalecimento da cacauicultura em Rondônia”, afirmou.

Desse modo, o cadastramento passa a ser uma ferramenta essencial não só para a organização da produção, mas também para a inovação tecnológica no campo.

Como realizar o cadastramento

O cadastro é gratuito e deve ser feito presencialmente nas unidades locais da Idaron.
Para isso, o produtor precisa apresentar:

  • Documento de identificação (RG, CPF ou CNH);

  • Comprovante de residência;

  • Documentação da propriedade rural, como escritura, título, CCIR ou certidão do Incra.

Nos casos de arrendamento ou comodato, é necessário apresentar o contrato correspondente. Assim, o produtor assegura que a propriedade esteja regularizada e pronta para a comercialização.

O gerente estadual de Defesa Vegetal da Idaron, Jessé de Oliveira, reforçou que o cumprimento da exigência é indispensável.

“Sem o cadastro, o produtor ficará impedido de comercializar as amêndoas após o prazo final, já que as cerealistas só poderão adquirir produtos de lavouras devidamente registradas”, explicou.

Orientação aos produtores

Para evitar filas, a Idaron recomenda que o cadastro seja feito antes ou depois da campanha de declaração de rebanhos, programada para novembro. Durante esse período, o movimento nas unidades costuma aumentar consideravelmente, o que pode gerar atrasos no atendimento.
Portanto, antecipar-se garante mais agilidade e comodidade no processo.

Além disso, o serviço de cadastramento está disponível exclusivamente de forma presencial, o que reforça a importância de planejar a visita com antecedência.

Rondônia fortalece a defesa sanitária e o setor agroindustrial

Com essa campanha, Rondônia reafirma seu protagonismo no agronegócio amazônico. O estado une segurança sanitária, sustentabilidade e rastreabilidade, consolidando uma imagem de produtor responsável e competitivo no mercado nacional e internacional.

Por fim, o avanço da cacauicultura rondoniense reforça o compromisso do governo com a agricultura familiar, a geração de renda e a valorização dos produtos regionais, fortalecendo a economia e o desenvolvimento sustentável.

Fonte: Governo de Rondônia