Smartphone com QR Code do Pix ao lado de chamada sobre regulamentação do Pix parcelado
Imagem destaca anúncio do Banco Central sobre o Pix parcelado com data prevista de regulamentação para outubro de 2025

O Banco Central do Brasil confirmou que regulamentará o Pix parcelado até o fim de outubro. A informação foi anunciada pelo diretor de regulação da instituição, Otávio Damaso, durante um evento em São Paulo. A decisão reforça a expectativa do mercado e representa um avanço no sistema de pagamentos instantâneos.

Banco Central acelera o lançamento do Pix parcelado

O Pix parcelado, também conhecido como “Pix Garantido”, atende a uma demanda antiga de bancos, fintechs e varejistas. A funcionalidade permitirá pagamentos em prestações, com garantia de recebimento integral ao lojista ou prestador de serviço.

Adiamento poderia ser de até três meses (Imagem: Brenda Rocha – Blossom/Shutterstock)

Segundo Damaso, a regulamentação está em fase final de ajustes. Ele afirmou que a publicação das regras ocorrerá em outubro, consolidando um novo ciclo de inovações no setor financeiro.

“Estamos bastante adiantados. A expectativa é publicar as regras em outubro”, declarou o diretor.

Como funcionará o Pix parcelado na prática

Diferentemente do Pix tradicional, a versão parcelada contará com uma instituição garantidora. Isso significa que o recebedor terá acesso imediato ao valor total, enquanto o pagador quitará o débito em parcelas. Nesse modelo, a operação se aproxima do cartão de crédito, mas com menores custos e maior liquidez.

Além disso, o Pix parcelado promete:

  • Aumentar a concorrência no crédito ao consumo;

  • Reduzir a dependência de maquininhas;

  • Ampliar o acesso a crédito para quem não possui cartão.

Nova funcionalidade deve impactar o mercado financeiro

A autoridade monetária também anunciou que, a partir deste sábado (4), chaves Pix identificadas como utilizadas em golpes e fraudes serão bloqueadas (Imagem: Brenda Rocha – Blossom/Shutterstock)

A regulamentação do Pix parcelado faz parte da estratégia do Banco Central para expandir o ecossistema do Pix. Atualmente, o sistema já movimenta mais de 5 bilhões de transações mensais, consolidando-se como o principal meio de pagamento do país.

Por isso, o novo serviço tende a impulsionar ainda mais o setor. Com ele, instituições financeiras poderão oferecer crédito de maneira mais ágil e acessível, o que poderá pressionar operadoras de cartões e transformar a lógica do varejo.

Fonte: Olhar Digital