Estudante de Medicina com jaleco caminha por universidade ao lado de arte com texto sobre Bolsa Permanência do MEC
Nova Bolsa Permanência do MEC apoia estudantes de baixa renda em cursos de Medicina do Programa Mais Médicos

Medida amplia permanência de alunos de baixa renda no Programa Mais Médicos

O Ministério da Educação (MEC) lançou o Programa de Bolsa Permanência (PBP-PMM) para estudantes de Medicina em situação de vulnerabilidade, conhecido também como a bolsa permanência MEC. A medida, publicada na Portaria nº 655/2025, visa reduzir a evasão nos cursos autorizados pelo Programa Mais Médicos.

Com esse programa, o MEC pretende garantir que alunos de baixa renda consigam concluir a graduação, especialmente os que recebem bolsas integrais em instituições privadas ou estão matriculados em universidades públicas. Essa iniciativa reforça a importância da bolsa permanência MEC para os alunos.

Critérios para receber a nova bolsa

O estudante precisa ter matrícula ativa em curso de Medicina, renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo e estar inscrito no CadÚnico, com cadastro atualizado. Caso estude em instituição privada, deve estar com a bolsa integral em uso.

Além disso, não pode ter outro curso superior concluído, nem acumular o benefício com bolsas de permanência do IFES, exceto quando previsto em edital. Esses critérios priorizam quem realmente precisa do apoio financeiro oferecido pela bolsa permanência MEC.

FNDE fará o pagamento direto ao estudante

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) será responsável pelos pagamentos. Assim, o valor da bolsa será definido por resolução e não poderá ser inferior ao valor das bolsas de iniciação científica federal.

Por esse motivo, a instituição de ensino deverá validar mensalmente a situação de cada estudante no Sistema SISBP, informando o cumprimento dos critérios para manter a bolsa. Com isso, o governo garante transparência no processo e evita irregularidades relacionados ao programa bolsa permanência MEC.

Seleção prioriza os mais vulneráveis

A seleção seguirá dois critérios principais: renda familiar e origem escolar. Primeiramente, terão prioridade os estudantes com menor renda. Em seguida, serão considerados os que cursaram o ensino médio em escolas públicas ou com bolsa integral em escolas privadas.

Dessa forma, o programa amplia as chances de permanência para quem enfrentou maiores barreiras socioeconômicas ao longo da vida escolar.

Instituições fazem a gestão do benefício

Cada instituição terá a responsabilidade de selecionar os estudantes, acompanhar o desempenho acadêmico e informar mensalmente a permanência do aluno no curso. Assim, o MEC poderá redistribuir as bolsas quando houver desistências ou encerramentos.

Por outro lado, o aluno perderá o direito ao benefício caso trave a matrícula, ultrapasse o tempo do curso ou deixe de cumprir as exigências. A qualquer momento, novas seleções poderão ser realizadas, desde que haja bolsas disponíveis e orçamento compatível.

Fonte: Governo Federal