Lula discursa durante reunião do Brics com foco em tarifas internacionais e clima global, com bandeiras dos países do bloco ao fundo
Presidente Lula comanda encontro virtual do Brics nesta segunda-feira (8), representando o Brasil na liderança do bloco em 2025

Lula comanda reunião do Brics nesta segunda-feira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta segunda-feira (8) de uma reunião virtual com os líderes do Brics. O grupo reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O encontro está marcado para as 9h, no horário de Brasília.

Como o Brasil lidera o bloco neste ciclo, Lula conduz a agenda com foco no fortalecimento do multilateralismo. Além disso, o encontro serve para reagir às tarifas impostas pelos Estados Unidos e propor reformas urgentes na OMC.

Brics discute tarifas de Trump e mudanças na OMC

Durante o encontro, Lula pretende formar uma aliança internacional contra as tarifas dos EUA. Essas medidas, por sua vez, afetam diretamente os países em desenvolvimento. Por isso, o presidente quer mobilizar o Brics em defesa de novas regras para o comércio global.

Além disso, os chefes de Estado devem apresentar propostas conjuntas. O objetivo é pressionar por mais equilíbrio nas decisões da Organização Mundial do Comércio, algo que tem sido cada vez mais necessário.

COP30 e conflitos internacionais entram na pauta

Outro ponto fundamental será o convite formal para a COP30, que ocorrerá entre os dias 10 e 21 de novembro, em Belém. Como o Brasil será sede da conferência, Lula quer envolver o Brics no debate climático. Dessa forma, o país pode reforçar seu protagonismo internacional.

Os conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza também entram na pauta. Nesse contexto, os líderes devem divulgar notas conjuntas, a fim de defender o diálogo e promover ações pela paz.

Reunião ocorre após cúpula no Rio de Janeiro

Este é o primeiro encontro após a cúpula presencial realizada em julho, no Rio. Na ocasião, o ex-presidente Donald Trump criticou abertamente o Brics, especialmente as pretensões econômicas do grupo. Como resultado, os países membros se articulam para reagir com mais firmeza e coesão.

Fonte: Band News