O que é a TV 3.0 e o que muda para o consumidor
Imagem ilustrativa sobre a chegada da TV 3.0 ao Brasil, destacando interatividade, qualidade de imagem e impacto para o consumidor.

O que é a TV 3.0 (DTV+)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira (27) o decreto que oficializa a TV 3.0 no Brasil, também chamada de DTV+. Essa nova geração da televisão digital promete imagem em ultra definição (4K e 8K), som imersivo de cinema e interatividade personalizada. Além disso, a TV aberta continuará gratuita, mantendo a acessibilidade para milhões de brasileiros.

A expectativa é que os primeiros usuários tenham acesso à novidade já durante a Copa do Mundo de 2026. Entretanto, testes-piloto já acontecem em algumas regiões do país e podem antecipar a estreia do recurso.

Crianças assistindo televisão em sala de estar, representando a chegada da TV 3.0 e seus novos recursos interativos.
Dois irmãos assistem juntos a uma TV moderna, simbolizando como a TV 3.0 promete oferecer mais qualidade e interatividade às famílias brasileiras.

Principais vantagens da DTV+

A DTV+ traz mudanças que vão muito além da qualidade da tela. Entre os principais benefícios estão:

  • Imagem em altíssima qualidade: conteúdos da TV aberta com definição superior, brilho intenso e contraste reforçado.

  • Som imersivo: experiência auditiva envolvente, semelhante ao áudio de cinema.

  • Canais como aplicativos: em vez de trocar de canal, o público acessará apps das emissoras, aproximando-se da experiência das Smart TVs.

  • Publicidade personalizada: anúncios segmentados conforme os interesses de cada espectador, semelhante ao que já acontece nas redes sociais.

  • Interatividade: possibilidade de votar em reality shows, responder enquetes ou até comprar produtos mostrados ao vivo.

Com esse conjunto de recursos, a TV 3.0 torna-se mais próxima da realidade digital que os usuários já encontram na internet.

Precisa de internet?

Uma dúvida comum é se a TV 3.0 exige internet. A resposta é não. A conexão não será obrigatória para assistir aos conteúdos com a máxima qualidade de imagem e som. Por outro lado, quem optar por conectar a TV terá acesso a funções extras, como compras diretas, votações e personalização avançada.

Dessa forma, mesmo quem não possui internet poderá aproveitar a inovação, mas a experiência conectada certamente será mais completa.

Será necessário trocar de televisão?

Televisor moderno em parede com soundbar, representando a chegada da TV 3.0 e a necessidade de conversor inicial.
Imagem ilustrativa de uma televisão digital moderna. No início da transição, será preciso adquirir um conversor para acessar a TV 3.0.

Assim como aconteceu na transição do sinal analógico para o digital, será preciso adquirir um conversor específico para utilizar a DTV+. No entanto, a expectativa é que, em pouco tempo, os novos televisores já venham de fábrica com suporte ao padrão.

Segundo o governo, também estão em estudo incentivos fiscais para fabricantes e até a possibilidade de distribuir conversores gratuitos para famílias de baixa renda. Ou seja, a adaptação deverá acontecer de forma gradual, permitindo que todos tenham acesso.

Quanto vai custar o conversor da TV 3.0?

Consumidora observa televisores em loja, representando a dúvida sobre o preço do conversor da TV 3.0.
Mulher avalia televisores em uma loja de eletrônicos, simbolizando a expectativa do consumidor em relação ao custo do conversor da TV 3.0.

Ainda não há preços definidos. Por enquanto, apenas protótipos estão sendo testados por emissoras e empresas de tecnologia. Além disso, as transmissões vêm sendo avaliadas tanto pelo sinal tradicional de antena quanto no Globoplay.

A tendência é que, com a produção em escala, os custos sejam reduzidos, o que permitirá que mais brasileiros façam a migração para a TV 3.0.

Um novo futuro para a TV aberta

Especialistas apontam que a DTV+ é o próximo patamar da televisão digital no Brasil. Afinal, ela oferece não apenas mais qualidade, mas também personalização, interatividade e novas formas de consumo.

Com isso, a TV aberta ganha força para competir em igualdade com os serviços de streaming. Ao mesmo tempo, continua sendo gratuita, o que garante seu papel social de acesso à informação e ao entretenimento.

Fonte: G1