Arte com mapa-múndi e destaque para países que aceitam o Pix brasileiro como forma de pagamento
Imagem destaca a expansão internacional do Pix, com mapa global e o uso do sistema de pagamento em países como EUA, Argentina e Europa.

Pix já é aceito fora do Brasil e facilita a vida de turistas

O Pix aceito fora do Brasil tem transformado a experiência de brasileiros que viajam. Desde sua criação em 2020 pelo Banco Central, o sistema de pagamento caiu no gosto da população. Agora, com o apoio de fintechs brasileiras, ele também rompeu as fronteiras e chegou a outros países. Assim, o turista consegue pagar com rapidez e segurança usando apenas o celular.

Como o Pix funciona em outros países

Mesmo sendo um sistema nacional, o Pix opera fora do Brasil graças a parcerias entre fintechs e adquirentes internacionais. Quando o consumidor faz uma compra, a maquininha gera um QR Code com o valor convertido para real. Logo em seguida, o cliente escaneia com seu app bancário e finaliza o pagamento instantaneamente.

“É muito mais vantajoso do que usar cartão de crédito, onde a cotação só aparece no fechamento da fatura”, explicou Alex Hoffmann, CEO da PagBrasil.

Além disso, o câmbio já vem travado no momento da transação e o IOF é incluído automaticamente.

Onde já é possível pagar com Pix

Com o crescimento da tecnologia, muitos países aderiram ao Pix como meio de pagamento. Abaixo, veja alguns destinos:

  • Argentina (Buenos Aires) – aceitação em pontos turísticos e restaurantes

  • Paraguai (Ciudad del Este) – uso em mais de 90% das lojas

  • Uruguai (Punta del Este) – principalmente na alta temporada

  • Chile (Santiago) – presente em áreas de turismo

  • Portugal, Espanha e França – via aplicativos multimoeda

  • Panamá – em parceria com adquirentes locais

  • Estados Unidos (Flórida e Nova York) – por meio da gigante Verifone

Como resultado, brasileiros já compram com Pix até em parques, lojas e restaurantes no exterior.

Mais segurança e praticidade em viagens

Com o aumento da conectividade bancária, o Pix trouxe um novo nível de praticidade. Em vez de levar dinheiro em espécie ou pagar altas taxas com cartões internacionais, o turista pode apenas usar o celular. Segundo a jornalista Verônica Soares, que viajou a Paris, o app multimoeda permitiu conversão rápida do valor, sem burocracia.

“Antes eu precisava trocar dinheiro em casas de câmbio. Agora, resolvo tudo pelo celular em segundos”, relatou.

Portanto, além de prático, o Pix oferece mais segurança para quem viaja.

O futuro do Pix internacional

Embora o Banco Central ainda não tenha um sistema oficial de Pix global, ele participa do projeto Nexus, liderado pelo Banco de Compensações Internacionais. A ideia é criar uma plataforma para transferências internacionais.

Ao mesmo tempo, o Pix Garantido, que permitirá parcelamentos, está em fase de testes e deve chegar em breve.

“O Pix é imparável pela qualidade dele”, destacou Hoffmann.

Dessa forma, o Brasil se destaca como líder em inovação nos pagamentos digitais.

Fonte: Só Notícia Boa