Missão do Senado em Washington tenta acordo sobre tarifa entre Brasil e EUA
Missão oficial do Senado tenta reverter tarifa imposta por Trump em visita a parlamentares norte-americanos, mas volta sem acordo

Missão do Senado tenta convencer parlamentares dos EUA a barrar a tarifa EUA contra Brasil de 50% contra exportações brasileiras, mas retorna sem acordo. Trump evita diálogo e mantém medida contra o Brasil.

Missão do Senado sobre tarifa entre Brasil e EUA segue sem avanços

A missão do Senado sobre tarifa EUA contra Brasil entrou no segundo dia sem sinais concretos de acordo. Em Washington, parlamentares brasileiros se reuniram com senadores para discutir a elevada tarifa EUA imposta ao Brasil e seus impactos. O objetivo era pressionar o Congresso americano a barrar a tarifa de 50% imposta pelo governo Trump a produtos brasileiros.

Senadores americanos se mostram cautelosos

O democrata Tim Kaine, da Virgínia, prometeu contestar a medida assim que a Casa Branca formalizar o pedido ao Congresso. Já Martin Heinrich, do Novo México, destacou a importância de tarifas “precisas”, que não prejudiquem famílias americanas. Contudo, a decisão sobre a tarifa contra o Brasil ainda não avançou conforme esperado.

Estratégia do Brasil aposta em pressão local

Segundo o senador Nelsinho Trad, chefe da comitiva, cada parlamentar recebeu dados sobre os impactos da tarifa em seu estado. Dessa forma, o grupo brasileiro espera convencer os congressistas de que a tarifa EUA contra Brasil é prejudicial também para os consumidores americanos. “É uma política perde-perde”, afirmou Trad.

Produtos como café e laranja podem escapar

Além disso, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, sugeriu isenção para produtos que o país não produz, como manga, cacau e café — este último amplamente exportado pelo Brasil. Inclusive, uma importadora de suco de laranja, outro item chave, já entrou na Justiça contra a nova taxação.

Trump evita comentar Brasil

Embora tenha retornado à Casa Branca, Trump não mencionou o Brasil em declarações públicas. Por outro lado, reafirmou que países que não negociarem pagarão entre 15% e 20% de tarifa. Para o Brasil, entretanto, o percentual continua sendo de 50%, destacando a atual tarifa EUA contra as exportações brasileiras.

Fonte: SBT News