Kim Jong-un ao lado de general norte-coreano durante treinamento militar, com explosões ao fundo
Imagem mostra Kim Jong-un e liderança militar durante manobras de artilharia em cenário de guerra

Kim Jong-un intensifica tensão com nova ofensiva militar

O ditador norte-coreano Kim Jong-un ordenou que os militares se preparem para uma “guerra total”. A agência estatal KCNA divulgou a informação nesta quarta-feira (24), reforçando o avanço estratégico do regime. A decisão ocorre logo após o envio de tropas e armamentos para apoiar a Rússia na guerra contra a Ucrânia. Com esses preparativos, Kim Jong-un prepara guerra total, ampliando a tensão internacional.

De acordo com a inteligência sul-coreana, mais de 10 mil soldados norte-coreanos foram enviados à região russa de Kursk em 2024. Esse movimento integra o acordo militar firmado entre os dois países no ano passado. Além disso, o pacto garante defesa mútua, o que aprofunda os laços entre os dois regimes autoritários.

Regime realiza treinamentos e acelera produção naval

Paralelamente ao apoio bélico à Rússia, Kim supervisionou um exercício de artilharia em região costeira. O treinamento buscou testar a capacidade de resposta a ataques inesperados. Dessa forma, o regime demonstrou não apenas força, mas também agilidade tática enquanto Kim Jong-un prepara guerra total.

Além do reforço terrestre, a Coreia do Norte anunciou a construção de um novo navio de guerra, com entrega prevista para 2026. Esse projeto representa mais um passo na ampliação da capacidade naval do país. Com isso, o regime reforça sua presença no mar e amplia o alcance de suas operações militares.

Apoio à Rússia desafia blocos ocidentais

A aliança com Moscou representa uma reviravolta no equilíbrio geopolítico internacional. Por um lado, a Coreia do Norte fornece tropas e suporte logístico. Por outro, recebe apoio político, recursos energéticos e acesso a tecnologias estratégicas.

Consequentemente, especialistas temem que armas norte-coreanas possam ser utilizadas no front ucraniano. Se isso ocorrer, a guerra pode escalar ainda mais. Nesse cenário, países da OTAN e aliados dos Estados Unidos discutem novas sanções e medidas de contenção enquanto Kim Jong-un prepara guerra total.

Reconfiguração geopolítica preocupa o Ocidente

A ordem de Kim por prontidão total marca uma nova fase da militarização na Ásia. Com isso, a Coreia do Norte se consolida como peça-chave na coalizão antiocidental liderada por Vladimir Putin. Enquanto isso, o Ocidente avalia os riscos e planeja estratégias de dissuasão.

Ao mesmo tempo, o gesto fortalece o controle interno do regime e envia uma mensagem clara à comunidade internacional. Portanto, essa aliança entre Pyongyang e Moscou reforça a fragmentação global e aumenta o risco de confrontos indiretos em múltiplos territórios.

Fonte: Band News