
Cientistas testam nova terapia genética que devolve a audição natural a 100% das crianças com surdez genética, com resultados em poucos meses.
Nova esperança para a surdez infantil
Uma terapia experimental está mudando a história da medicina. Pesquisadores conseguiram fazer todas as crianças com surdez genética congênita ouvirem poucos meses após receberem o tratamento. Essa nova terapia para surdez genética representa uma esperança real para milhares de famílias.
Primeiros testes comprovam eficácia
Nos primeiros testes, bebês com uma mutação genética rara foram tratados. Essa alteração no DNA impede o funcionamento das células auditivas. No entanto, a nova técnica de terapia genética resolve o problema de forma direta.
Com menos de seis meses, todos os bebês apresentaram respostas auditivas normais para a faixa etária. Por isso, os médicos consideram o avanço um marco na terapia de surdez genética.
Tecnologia de ponta corrige o DNA
Para corrigir a mutação, os cientistas usam o CRISPR-Cas9, uma “tesoura genética”. Essa ferramenta identifica a parte defeituosa do DNA, faz o corte e repara o gene. Assim, o procedimento atinge apenas a região do ouvido interno, sem afetar outras funções.
Além disso, o método é minimamente invasivo. A aplicação da nova terapia genética na cóclea é feita por uma injeção dentro da estrutura do ouvido responsável por captar os sons.
Mais rapidez, menos riscos
Diferente de implantes e aparelhos auditivos, essa terapia devolve a audição natural. Em questão de semanas, as crianças começam a reagir a estímulos sonoros. Para os médicos, isso reduz riscos e acelera o desenvolvimento da fala na surdez genética.
Outro ponto positivo é que o tratamento não exige manutenção constante, ao contrário dos dispositivos tradicionais.
Surdez genética ainda é um desafio
Atualmente, cerca de 1 em cada 1.000 recém-nascidos nasce com surdez hereditária. Até hoje, a única saída era usar aparelhos auditivos ou realizar implantes. Apesar de úteis, esses recursos não restauram completamente a audição.
Com a nova técnica, o cenário muda. As crianças passam a ouvir sons reais de forma espontânea, o que facilita a socialização e a aprendizagem com a terapia de surdez genética.
Próximos passos até a liberação
Mesmo com resultados promissores, a terapia ainda está em fase de testes. Os pesquisadores continuam monitorando possíveis efeitos a longo prazo. Além disso, novas fases de estudos clínicos são necessárias para garantir a segurança total.
Se tudo seguir conforme o planejado, a expectativa é que o tratamento esteja disponível em até cinco anos. Enquanto isso, cientistas de todo o mundo acompanham cada detalhe dessa inovadora terapia de surdez genética.
Ciência rompe barreiras
Para médicos e famílias, esse avanço mostra como a ciência pode resolver problemas antes considerados impossíveis de tratar. A expectativa é que, com o tempo, essa nova terapia de surdez genética e outras doenças genéticas também possam ser tratadas com edição de DNA.
Fonte: Só Notícia Boa