O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu nesta segunda-feira (14) impor tarifas de até 100% sobre produtos russos. Com a declaração de que Trump ameaça Rússia com tarifaço de 100%, ele condicionou a medida ao fim da guerra na Ucrânia dentro de 50 dias.
Pressão direta sobre Moscou
Em discurso na Casa Branca, Trump deixou claro que não aceita mais adiamentos. Se não houver acordo, os Estados Unidos vão subir impostos sobre produtos russos e intensificar a ameaça de tarifaço à Rússia.
Ele também avisou que países que mantêm negócios estratégicos com Moscou sentirão o impacto. Principalmente aqueles que compram petróleo e gás. Portanto, as novas barreiras funcionam como “tarifas secundárias” e ampliam o tarifaço que Trump ameaça impor à Rússia.
Comércio como arma de negociação
Para Trump, o comércio funciona como arma diplomática. Por isso, ele acredita que taxas pesadas podem acelerar o fim da guerra. Caso a Rússia não ceda, ele pretende ampliar as restrições para petróleo, gás e urânio, usando o tarifaço como uma estratégia de pressão.
Enquanto isso, aliados europeus sinalizam apoio. Muitos se preparam para reforçar a segurança da Ucrânia com envio de sistemas de defesa, como mísseis Patriot, após a ameaça de Trump de um tarifaço sobre a Rússia.
Impactos imediatos e riscos globais
Especialistas alertam que o tarifaço pode afetar toda a economia mundial. Além disso, o setor de energia pode enfrentar altas de preço, especialmente depois que Trump ameaça Rússia com tarifaço de 100%.
Por outro lado, a tensão entre parceiros comerciais deve crescer. Se a disputa se alongar, empresas globais podem reorganizar cadeias de fornecimento para evitar prejuízos.
Próximos movimentos
Até agora, o Kremlin não comentou o anúncio de Trump sobre tarifas. Enquanto isso, parlamentares nos EUA discutem ampliar as sanções e reforçar a ameaça de Trump de um tarifaço contra a Rússia, visto como essencial para cortar recursos que mantêm o conflito.
Fonte: O Tempo