A Anvisa, junto com as Vigilâncias Sanitárias estadual e municipais de São Paulo, reforçou o combate a produtos perigosos para o consumidor. A operação, chamada “Alisamento Seguro”, fechou fábricas que produziam alisantes de forma irregular e fora das normas sanitárias. Assim, o objetivo é proteger quem faz uso desses produtos no dia a dia.
🔍 Como aconteceu a fiscalização
Durante o mês de junho, fiscais inspecionaram sete fábricas em cidades como Dumont, Mairiporã, Piratininga, Santópolis do Aguapeí e Sumaré. As equipes verificaram se os fabricantes seguiam as boas práticas de produção para garantir o alisamento seguro e mantinham registros válidos, como manda a lei. Porém, várias empresas mantinham apenas notificações, sem o registro oficial exigido para esse tipo de cosmético, o que fere as regras sanitárias.
🚨 Principais problemas encontrados
A operação encontrou problemas graves. Muitos locais usavam matéria-prima vencida, não rotulavam embalagens corretamente e não faziam testes de qualidade. Além disso, várias instalações apresentavam máquinas sem manutenção e higiene precária, comprometendo o conceito de alisamento seguro.
Outro ponto crítico envolveu o uso de substâncias proibidas. Em um caso, uma fábrica recebeu toneladas de ácido glioxílico sem rastreio algum. Essa substância não é autorizada para alisamentos e, em excesso, representa sérios riscos à saúde. Enquanto isso, em algumas fábricas, funcionários misturavam produtos em cozinhas improvisadas, o que contraria normas de biossegurança, afastando assim o alisamento seguro.
📝 Medidas imediatas para proteger o consumidor
Diante das irregularidades, a Anvisa publicou resoluções em julho para suspender registros irregulares. Além disso, determinou medidas cautelares contra as empresas e bloqueou recursos administrativos que poderiam atrasar as punições. Assim, a Agência garantiu a aplicação das sanções de forma imediata, assegurando que o alisamento seguro seja uma prioridade.
⚠️ Por que esses produtos são perigosos?
Produtos fabricados sem controle adequado do alisamento seguro podem causar queimaduras no couro cabeludo, lesões nos olhos, quebra e queda de cabelo, além de irritações severas na pele. O risco cresce ainda mais quando há substâncias como formol ou ácido glioxílico, que não podem ser usados como alisantes. Vale lembrar que o formol só pode ser conservante, em quantidade mínima.
Portanto, é fundamental ficar atento à procedência dos produtos para garantir o alisamento seguro. Além disso, é preciso entender que promessas como “progressiva sem química” costumam ser enganosas.
🧑🔍 Como se proteger
Para reduzir riscos, siga estas dicas:
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Sempre confira se o alisante tem registro válido, promovendo o alisamento seguro.
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Leia todas as informações na embalagem.
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Desconfie de ofertas milagrosas.
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Faça teste de mecha, use luvas e evite contato com olhos e mucosas.
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Em caso de reação, procure um médico e informe a Anvisa.
Além disso, compartilhar essas orientações ajuda mais pessoas a evitarem problemas graves.
✅ Impacto da operação para o consumidor
A operação “Alisamento Seguro” deixa claro que a fiscalização é essencial para manter o consumidor protegido. Fechar fábricas irregulares, suspender registros falsos e criar novas regras reforçam a importância de seguir todas as exigências sanitárias, garantindo que somente o alisamento seguro seja praticado. Desse modo, o mercado fica mais seguro, e quem usa esses produtos tem mais garantias de que não corre riscos desnecessários.