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domingo , 13 julho, 2025

Preço de grãos varia em junho com impacto no agronegócio

Seca, demanda e oferta global explicam oscilações nos valores das principais commodities agrícolas

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Preço de grãos varia em junho com impacto no agronegócio
Sacas de grãos sobre mesa ilustram a variação de preços agrícolas em 2025

Café lidera alta anual, apesar de queda recente

A variação de preços de café, soja e milho em junho mostra que o café teve o maior desempenho no acumulado do ano. Embora o contrato julho/25 da bolsa de Nova York (NYBOT) tenha fechado o dia 24 de junho com recuo de 3,36%, cotado a US$ 3,192/lb, o preço ainda está 38% acima do registrado há um ano. No entanto, é importante notar que esta variação tem efeitos sobre o agronegócio e que o preço de grãos varia em junho com impacto no agronegócio.

 Café arábica em sacas empilhadas representa oscilação de preços no agro
Sacas de café armazenadas ilustram a variação de preços agrícolas em junho de 2025

No mercado brasileiro, o café arábica foi negociado a R$ 1.976,30 por saca de 60 kg, com recuo de 15,4% no mês. Em contrapartida, o robusta subiu 1,61% no mesmo período, atingindo R$ 1.186,21. De acordo com o Cepea, a colheita da safra atual já ultrapassou 49% do total, o que ajuda a conter parte da alta. Assim, o impacto no preço dos grãos em junho foi evidente.

Soja registra leve retração com colheita estável

Enquanto o café exibe volatilidade, a soja segue com leve retração. No Paraná, segundo o Cepea, a cotação fechou em R$ 129,83, representando uma queda diária de 0,49%. Já em Paranaguá, os preços oscilaram entre R$ 130 e R$ 135, com pequenas altas de até 0,3%. Esta variação impacta diretamente o agronegócio, especialmente em junho, altura em que o preço de grãos varia com impacto no agronegócio.

Soja apresenta estabilidade de preços mesmo com recuo em junho
Apesar da leve queda, a soja manteve estabilidade nos mercados interno e externo

Nos Estados Unidos, o contrato julho/25 foi negociado a US$ 1.046,78/bushel, o que representa queda de 1,13% no dia e 10% no acumulado do ano. Como a colheita brasileira se encontra praticamente concluída, a estabilidade nos rendimentos tende a frear variações mais acentuadas nos próximos dias.

Milho sofre pressão da oferta global e tem preços mais baixos

Entre as três commodities, o milho foi o mais pressionado. No mercado físico de São Paulo, a saca de 60 kg alcançou R$ 68,43, subindo 0,47% no dia. Na B3, o contrato para julho manteve-se estável, sendo cotado a R$ 64,64. Os preços dos grãos, incluindo o milho, variaram em junho com grande influência no agronegócio. Essa variação no preço de grãos gera impacto significativo no agronegócio.

Milho sofre queda de preços com safra recorde no Brasil
Preço do milho segue pressionado em junho devido à alta produção

Já na Bolsa de Chicago, o contrato julho/25 recuou 2,2%, sendo negociado a US$ 4,1925/bushel. Essa queda reflete o impacto da safra recorde brasileira, combinada com estoques globais elevados. Com isso, os preços tendem a permanecer sob pressão no curto prazo.

Tendência do mercado agrícola em 2025

Portanto, a variação de preços de café, soja e milho em 2025 reflete a sensibilidade do agronegócio a fatores externos como clima, logística e dinâmica de exportações. O café ainda é impulsionado pelo consumo crescente na Ásia, enquanto a soja e o milho sofrem efeitos da alta oferta global. O preço de grãos pode variar ainda mais e causar maior impacto no agronegócio.

Segundo especialistas do Canal Rural e do Agrolink, o comportamento climático nos meses seguintes, especialmente entre julho e agosto, será decisivo para as negociações e contratos futuros no setor agrícola.