Pesquisadores testam composto de alecrim e sálvia contra Alzheimer
Pesquisadores da Scripps Research, nos Estados Unidos, desenvolveram o diAcCA, um novo composto derivado do ácido carnósico, encontrado no alecrim e na sálvia, como parte de um tratamento natural para combater Alzheimer. Eles aplicaram o composto em camundongos com sintomas de Alzheimer. Como resultado, os animais melhoraram significativamente sua memória e apresentaram menos inflamação cerebral, destacando o potencial do tratamento.
Além disso, o tratamento aumentou a quantidade de sinapses no cérebro, o que reforça sua ação neuroprotetora. Portanto, os dados indicam que o diAcCA pode representar uma alternativa segura e eficaz no combate à doença. Este composto é um exemplo de tratamento natural contra Alzheimer.
Cientistas explicam como o diAcCA atua no organismo
O diAcCA é uma forma modificada do ácido carnósico. Diferentemente do composto natural, que se degrada com facilidade, o diAcCA permanece estável até alcançar áreas inflamadas do cérebro. Por esse motivo, o tratamento atua somente onde há necessidade, evitando danos em tecidos saudáveis. Através deste tratamento, reforça-se a eficácia de um tratamento natural contra Alzheimer.

Além disso, o corpo absorve a substância com mais eficiência, o que aumenta seu efeito terapêutico. Em resumo, o composto ativa genes antioxidantes e bloqueia proteínas ligadas à degeneração cerebral, oferecendo mais possibilidades para um tratamento contra Alzheimer.
Camundongos demonstram melhora significativa da memória
Durante os testes, os animais tratados com diAcCA apresentaram comportamento semelhante ao de camundongos saudáveis. Eles se orientaram melhor em labirintos, lembraram de trajetos com mais facilidade e responderam mais rapidamente a estímulos. Consequentemente, os cientistas concluíram que o composto restaurou parte importante da função cognitiva. Assim, o tratamento natural contra Alzheimer mostrou-se eficaz.
Além disso, os exames laboratoriais revelaram uma redução expressiva de proteínas beta-amilóide e tau, ambas associadas à progressão do Alzheimer. Esses marcadores, quando diminuem, indicam melhora neurológica real. Esse sucesso demonstra como um tratamento natural pode ser eficaz contra Alzheimer.
Estudo foi publicado em revista científica
A equipe publicou o estudo na revista Antioxidants. O pesquisador Stuart Lipton, um dos autores do trabalho, destacou que o diAcCA age com seletividade e baixa toxicidade. Segundo ele, o composto representa um avanço importante para tratamentos naturais com base científica, incluindo as opções de tratamento natural contra Alzheimer.

Com isso, o estudo abre caminho para novas terapias mais acessíveis, seguras e eficientes. Não por acaso, o projeto já atrai o interesse de instituições que estudam doenças neurodegenerativas, devido ao potencial do composto em tratamentos do Alzheimer.
Próximos passos envolvem testes em humanos
O próximo estágio da pesquisa prevê ensaios clínicos com seres humanos. A equipe pretende avaliar a eficácia do diAcCA em pessoas com Alzheimer leve a moderado. Além disso, os cientistas esperam investigar a ação do composto em outras doenças, como Parkinson e esclerose múltipla, explorando mais sobre o tratamento natural.
Por ser derivado de plantas medicinais, como alecrim e sálvia, o tratamento pode ter menor custo e alta aceitação. Portanto, se os testes confirmarem os benefícios em humanos, o diAcCA poderá compor uma nova geração de terapias naturais para o cérebro, consolidando um forte tratamento natural contra Alzheimer.
Tradição popular se une à ciência de ponta
Há séculos, o alecrim é usado como estimulante da memória. Agora, essa tradição popular ganha reforço da ciência. O diAcCA mostra como a pesquisa pode transformar sabedoria ancestral em inovação terapêutica. Assim, o futuro do tratamento do Alzheimer pode incluir soluções simples, eficazes e acessíveis, confirmando a importância de tratamentos naturais.