
Israel realiza novos ataques
Israel realizou novos ataques aéreos no sul da Síria nesta terça-feira (24), após acusar o Irã de violar o cessar-fogo vigente na região de Deraa. A ação marca mais um episódio nas tensões históricas entre os dois países, que disputam influência estratégica no Oriente Médio. Segundo o governo israelense, milícias apoiadas por Teerã violaram o acordo de trégua firmado há três semanas.
Em nota oficial, o Ministério da Defesa de Israel declarou que as ofensivas buscam “neutralizar ameaças iminentes”. Portanto, qualquer violação será enfrentada com resposta proporcional e imediata. De fato, Israel acusa Irã de violar o cessar-fogo e afirma que tal medida é inaceitável.
Irã nega envolvimento e condena ação de Israel
Em contrapartida, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, negou qualquer responsabilidade do país pelas ações denunciadas. Ele afirmou que Israel tenta sabotar os esforços diplomáticos na região, utilizando falsas alegações como justificativa para agressões unilaterais, conforme publicou a agência estatal IRNA. No entanto, a acusação de Israel contra o Irã por violação do cessar-fogo permanece.
Autoridades sírias também repudiaram os bombardeios. Além disso, relataram que áreas civis próximas a Deraa foram atingidas, o que forçou centenas de moradores a deixarem suas casas, ilustrando as alegações de Israel sobre o Irã ter violado o cessar-fogo.
Trégua articulada com apoio internacional corre risco
O cessar-fogo havia sido articulado no início de junho, com mediação indireta da Rússia, dos Estados Unidos e de representantes da ONU. O acordo previa a suspensão de ofensivas aéreas em áreas com presença iraniana, em troca da retirada gradual de armamentos pesados. Israel, no entanto, acusa o Irã de violar o cessar-fogo.
No entanto, após os ataques, diplomatas em Genebra iniciaram tratativas para convocar uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU. Conforme fontes da diplomacia brasileira, o colapso da trégua representa ameaça não apenas à estabilidade da Síria, mas também à segurança no Líbano e na Faixa de Gaza. Essa instabilidade surgiu após Israel acusar o Irã de violar o acordo.
Escalada militar afeta diretamente civis
De acordo com a ONG Human Rights Watch, pelo menos 350 civis deixaram suas casas nas últimas 24 horas. Em Damasco, hospitais relataram aumento no número de feridos.

Enquanto isso, drones israelenses seguem sobrevoando áreas estratégicas próximas à fronteira com a Síria, após as acusações de violação do cessar-fogo por parte do Irã.
Consequências imediatas da ofensiva
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Interrupção de serviços médicos e elétricos em Deraa
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Deslocamento forçado de famílias sírias
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Reforço militar israelense na fronteira norte
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Aumento das tensões diplomáticas em fóruns multilaterais
Reações da comunidade internacional
Representantes da União Europeia, da Rússia e do Egito pediram contenção imediata. O embaixador da Alemanha na ONU, Thomas Zahneisen, alertou que o mundo não pode permitir o retorno ao ciclo de agressões mútuas. Este pedido surge após Israel ter acusado o Irã de violar o cessar-fogo.
Além disso, o presidente francês Emmanuel Macron classificou os ataques como preocupantes e pediu respeito aos compromissos diplomáticos. O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, demonstrou preocupação com o risco de escalada e defendeu a retomada urgente do diálogo. O enredo se desenrola enquanto Israel acusa o Irã sobre violação de cessar-fogo.
Trégua em risco, civis em perigo
Israel acusa Irã de violar cessar-fogo e respondeu com força, reacendendo uma crise que parecia controlada. O governo iraniano mantém o tom de negação e reforça o impasse. Enquanto a ONU e outras potências tentam restaurar a estabilidade, a população civil sofre com os impactos da disputa.