
Em entrevista à TVdoPOVO, CEO Arno Seerig detalha produção inovadora de alevinos em Rondônia e defende expansão da piscicultura no Brasil
Durante a 12ª Rondônia Rural Show Internacional, a repórter Carla Nardi, da TVdoPOVO.com, entrevistou o CEO da Peixe Bom Alevinos, Arno Seerig, que apresentou o trabalho realizado pela empresa na reprodução e melhoramento genético de peixes nativos da bacia amazônica.
Sediada em Pimenta Bueno (RO), a Peixe Bom é referência no fornecimento de alevinos de alta qualidade, com destaque para as espécies Pintado Imperial, Pirarara e o Jaú, este último com produção exclusiva em escala comercial.
🎯 Qualidade genética e inovação na produção
A empresa atua com produção própria em laboratório, garantindo a pureza genética das espécies e desempenho superior em crescimento, sanidade e aparência. O Pintado Imperial, por exemplo, é mais claro, tem carne firme e excelente aceitação comercial.
“Fizemos um trabalho de melhoramento genético com base em seleção, qualidade de água, manejo e técnicas exclusivas. Os resultados são superiores em desempenho e sabor”, explicou Arno.
🏆 Produção inédita de Jaú em cativeiro
Entre os diferenciais da Peixe Bom está a produção comercial de Jaú — uma das espécies nativas mais valorizadas — que até então era rara em cultivo. A empresa também investe na reprodução de Pirarara e já trabalha no desenvolvimento de espécies como o Dourado e a Piraíba, com potencial para comercialização futura.
📍 Estrutura, atendimento e expansão
Com sede em Pimenta Bueno (RO), a Peixe Bom oferece suporte técnico, atendimento direto ao cliente e já comercializa seus alevinos para outros estados, como São Paulo, consolidando a presença da piscicultura rondoniense no mercado nacional.
📞 Contato: (69) 9 9947-7184
📱 Instagram: @peixebom.alevinos
🌱 Sustentabilidade e visão de futuro
Arno reforçou a importância do apoio de instituições públicas para expandir o desenvolvimento de novas espécies, fortalecer a cadeia produtiva e criar políticas públicas de incentivo à pesquisa e genética aplicada à piscicultura.
“Rondônia tem potencial para ser referência nacional. Precisamos investir em ciência, inovação e estrutura para dar esse salto”, concluiu.