MEC proíbe EAD em Direito, Medicina e mais três cursos de graduação - TVDOPOVO.COM
back to top
terça-feira , 8 julho, 2025
Entenda por que o MEC proíbe EAD em Direito e outras áreas
Entenda por que o MEC proíbe EAD em Direito e outras áreas

🏛️ MEC proíbe EAD em Direito, Medicina e outros cursos: entenda as novas regras

O Ministério da Educação (MEC) publicou nesta segunda-feira (19) a aguardada Nova Política de Educação à Distância, estabelecendo regras mais rígidas para o EAD em instituições de ensino superior. O decreto veta cinco cursos no formato remoto e impõe uma série de requisitos para os demais.

Embora a íntegra ainda não estivesse disponível no Diário Oficial da União até o fechamento desta matéria, os principais pontos já foram divulgados pelo MEC.

📚 Quais cursos não poderão mais ser EAD?

A nova política proíbe o ensino à distância para os seguintes cursos:

Essas graduações só poderão ser oferecidas presencialmente. Já as demais áreas da saúde e licenciaturas poderão ter formato semipresencial, respeitando exigências específicas.

🕐 Nenhum curso poderá ser 100% on-line

De acordo com as novas diretrizes do MEC:

🏫 Regras para polos EAD e estrutura mínima exigida

Os polos de apoio presencial precisarão atender a critérios técnicos rigorosos. Devem oferecer:

👩‍🏫 Diferença entre tutores e mediadores pedagógicos

O MEC também separa as funções:

📝 Avaliações presenciais serão obrigatórias

Cada disciplina à distância deverá conter pelo menos uma avaliação presencial, que será a de maior peso na nota final. O foco será em análise, síntese e prática.

📆 As mudanças valem a partir de quando?

As instituições terão até dois anos para se adaptar. Estudantes já matriculados poderão concluir os cursos no formato original contratado, mesmo que estes sejam descontinuados no futuro.

📈 Crescimento do EAD e os desafios regulatórios

Em 2022, pela primeira vez, o número de matrículas em EAD (52%) superou os cursos presenciais, segundo dados do Enade. No entanto, a falta de regulação fez surgir graduações com baixa qualidade, impactando negativamente o desempenho dos alunos em áreas sensíveis como saúde e direito.

A nova política visa conter esse avanço desordenado e garantir qualidade e padronização na oferta de cursos à distância.