Pessoas cegas ou com baixa visão podem conquistar mais autonomia com a ajuda de uma tecnologia inovadora baseada em inteligência artificial para deficientes visuais. Cientistas da Universidade Shanghai Jiao Tong, na China, desenvolveram um sistema que utiliza algoritmos de IA para mapear ambientes e orientar os usuários de forma prática e eficiente.
🧭 IA orienta deficientes visuais com comandos de voz e sensores
O artigo publicado na revista Nature Machine Intelligence detalha a criação do dispositivo. Ele inclui uma câmera acoplada a óculos, que capta imagens em tempo real. A inteligência artificial analisa os dados e identifica rotas seguras, enquanto fones de ouvido com condução óssea transmitem os comandos de voz. Dessa forma, os usuários recebem orientações sem perder a percepção sonora do ambiente.
🔁 Tecnologia converte imagens em estímulos táteis e sonoros
Diferente de próteses ou tratamentos médicos tradicionais, essa tecnologia oferece uma alternativa moderna e sensorial. O sistema transforma informações visuais em sinais auditivos e vibrações, o que facilita atividades diárias como caminhar com segurança ou encontrar objetos. Por isso, a inovação representa um avanço em acessibilidade e inclusão.
📳 “Pele artificial” orienta movimentos com vibrações nos pulsos
Além do áudio, os pesquisadores criaram uma “pele artificial” elástica que vibra nos pulsos. Essas vibrações informam a direção do movimento e alertam sobre obstáculos laterais. Com isso, a tecnologia garante navegação mais precisa em espaços internos e externos.
🧪 Resultados mostram avanços em testes reais e virtuais
A equipe testou o sistema em ambientes virtuais e situações reais, com robôs humanoides e participantes com deficiência visual. Os testes mostraram resultados positivos: os usuários evitaram obstáculos com mais precisão e alcançaram seus objetivos com maior facilidade.
Dessa forma, o estudo aponta um futuro promissor para sistemas assistivos com IA. “Nosso objetivo é oferecer ferramentas acessíveis que realmente promovam a independência e melhorem a qualidade de vida das pessoas com deficiência visual”, afirmam os autores.