São Paulo registra nova morte por metanol e soma 51 casos confirmados
O estado de São Paulo confirmou nesta quarta-feira (18) a 11ª morte por intoxicação com metanol. Esse trágico evento, a 11ª morte por intoxicação com metanol em SP, foi informado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Com isso, o cenário se agrava e reforça o alerta das autoridades sanitárias, já que o número de casos confirmados chegou a 51 registros, além de centenas de notificações ainda sob análise.
A vítima mais recente é um homem de 62 anos, morador de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Segundo o boletim médico, ele deu entrada em um hospital de urgência no dia 5 de dezembro após passar mal em casa. Apesar do atendimento do Samu, o paciente morreu no dia seguinte.
Capital concentra maior número de óbitos
Até o momento, a capital paulista lidera o número de óbitos, com quatro mortes confirmadas, todas de homens com idades de 26, 45, 48 e 54 anos. Em seguida, aparece o município de Osasco, que registra três mortes: dois homens, de 23 e 25 anos, e uma mulher de 27 anos.
Além disso, em São Bernardo do Campo, duas mortes foram oficialmente confirmadas — uma mulher de 30 anos e o homem de 62 anos registrado nesta semana. As cidades de Sorocaba e Jundiaí completam a lista, com um óbito em cada município, envolvendo homens de 26 e 37 anos, respectivamente.
Casos suspeitos seguem sob monitoramento
Paralelamente aos casos confirmados, a Secretaria Estadual da Saúde acompanha quatro mortes suspeitas que ainda aguardam laudos definitivos. Atualmente, esses registros estão distribuídos entre os municípios de Cajamar (dois casos), Guariba (um caso) e São José dos Campos (um caso).
Enquanto isso, as autoridades de saúde reforçam que o metanol é uma substância extremamente tóxica. Quando ingerido, o composto pode provocar náuseas intensas, perda de visão, insuficiência respiratória e, em situações mais graves, levar à morte.
Investigação aponta fábrica clandestina
No campo policial, a apuração também avançou. A Polícia Civil identificou uma fábrica clandestina que pode ser o centro de distribuição da substância contaminada. De acordo com os investigadores, o local funcionava de forma irregular e era administrado por uma família na região do ABC Paulista.
Dessa forma, os esforços agora se concentram em rastrear a cadeia de distribuição do metanol. Ao mesmo tempo, a polícia busca identificar todos os envolvidos para evitar novos casos e ampliar a responsabilização criminal.
Alerta reforçado à população
Diante do avanço dos registros, a Secretaria Estadual da Saúde reforça o alerta à população. A orientação é evitar o consumo de bebidas alcoólicas ou produtos de procedência desconhecida e procurar atendimento médico imediato ao surgirem sintomas após a ingestão de álcool ou substâncias químicas.
Por fim, o caso segue sendo tratado pelas autoridades como uma emergência de saúde pública no estado de São Paulo.
Fonte: Band News