Paralisação parcial de funcionários dos Correios em agência durante mobilização em nove estados.
Funcionários dos Correios iniciaram paralisação parcial durante negociações do acordo coletivo de trabalho.

Funcionários dos Correios iniciaram uma paralisação parcial e localizada em pelo menos nove estados brasileiros. Segundo a estatal, o movimento começou na noite de quarta-feira (16) e acontece durante as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com sindicatos da categoria.

Apesar da mobilização, os Correios afirmam que a operação nacional segue funcionando normalmente, sem impactos estruturais nos serviços prestados à população.

Paralisação ocorre de forma localizada

De acordo com a empresa, a paralisação não ocorre de forma generalizada. Pelo contrário, o movimento afeta apenas unidades específicas em alguns estados. Até o momento, a estatal confirmou impacto nos seguintes locais:

  • Ceará

  • Mato Grosso

  • Minas Gerais

  • Paraíba

  • Paraná

  • Rio de Janeiro

  • Rio Grande do Sul

  • Santa Catarina

  • São Paulo

Ainda assim, a empresa reforça que o funcionamento geral permanece preservado.

Maioria dos funcionários segue trabalhando

Segundo os Correios, cerca de 91% dos empregados continuam em atividade em todo o país. Além disso, dos 36 sindicatos que representam a categoria, 24 não aderiram ao movimento de paralisação.

Por esse motivo, a estatal informa que todas as agências permanecem abertas e que as entregas seguem sendo realizadas normalmente em âmbito nacional.

Plano de continuidade foi acionado

Diante da paralisação parcial, os Correios acionaram o Plano de Continuidade do Negócio (PCN). Esse protocolo orienta medidas operacionais para reduzir eventuais impactos e, ao mesmo tempo, assegurar os serviços considerados prioritários.

Com isso, a empresa busca manter a regularidade das operações, mesmo diante de mobilizações pontuais.

Negociações do acordo coletivo continuam

Enquanto isso, as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho seguem em andamento. O debate envolve temas como condições de trabalho, benefícios e sustentabilidade financeira da empresa.

Nesse contexto, os Correios afirmam que mantêm abertura ao diálogo com as representações sindicais, sob mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A estatal também reforça o compromisso com a preservação dos empregos e com a continuidade do serviço público.

Empresa descarta impacto sistêmico

Por fim, os Correios destacam que a paralisação não comprometeu o funcionamento do sistema postal como um todo. Segundo a empresa, os impactos permanecem restritos a unidades específicas e seguem sob monitoramento constante.

A estatal informa que continuará avaliando o cenário enquanto as negociações avançam.

Fonte: G1