Carne em açougue com etiqueta “R$ 150/kg” em destaque, simbolizando preço recorde nos Estados Unidos.
Preço da carne bovina nos Estados Unidos alcança valor histórico de R$ 150/kg, puxado pela seca, restrições ao México e tarifa de 50% ao Brasil.

Preço recorde nas prateleiras

O preço da carne bovina nos Estados Unidos chegou a R$ 150 por quilo, um recorde que preocupa consumidores e pressiona o mercado. O avanço não ocorre por acaso, pois reúne fatores climáticos e comerciais que reduziram a oferta de gado. Para entender essa alta, é essencial considerar o preço da carne nos EUA em relação a esses fatores.

Impacto da seca no gado americano

A forte seca em estados produtores diminuiu as pastagens e elevou os custos de alimentação. Por isso, muitos pecuaristas decidiram abater rebanhos mais cedo, o que reduziu a disponibilidade de carne no mercado. Como consequência, os preços subiram em ritmo acelerado, refletindo diretamente no preço da carne nos EUA.

Restrição ao México amplia pressão

Além do clima adverso, os Estados Unidos intensificaram restrições sanitárias ao gado mexicano, um dos principais fornecedores da região. Assim, a entrada de animais caiu, o que reduziu parte da oferta que normalmente ajudava a equilibrar os preços da carne nos EUA.

Tarifa de 50% sobre o Brasil

Outro fator decisivo é a política comercial. O governo norte-americano aplicou uma tarifa de 50% sobre a carne brasileira, medida que tornou o produto menos competitivo. Dessa forma, importadores passaram a evitar a compra do Brasil, e o consumidor americano paga mais caro pelo produto local, impactando o preço da carne nos EUA.

Consequências diretas ao consumidor

O aumento de preços afeta diretamente o bolso das famílias. Supermercados e açougues relatam queda na procura por cortes nobres e maior demanda por carnes alternativas, como frango e suínos. Enquanto isso, especialistas avaliam que, se o cenário climático e comercial permanecer, o preço da carne nos EUA deve continuar elevado nos próximos meses.

Fonte: CNN Brasil