Caneta de liraglutida destacada em farmácia anuncia a chegada do Ozempic brasileiro
Versão nacional do Ozempic é lançada pela EMS com produção local e valores até 40% mais baratos

Ozempic brasileiro começa a ser vendido nas farmácias

A EMS iniciou a distribuição da liraglutida nacional, uma alternativa ao Ozempic, em redes de farmácia do Sul e Sudeste. O produto chegou às prateleiras nesta semana e, segundo a empresa, estará disponível em outras regiões nos próximos dias.

Produção nacional reduz custos e amplia acesso

Para fabricar o medicamento no Brasil, a EMS investiu mais de R$ 1 bilhão em uma nova unidade industrial em Hortolândia (SP). Como resultado, o produto tem um custo até 40% menor em relação às versões importadas. Com isso, a empresa espera aumentar o acesso ao tratamento.

Os preços sugeridos são:

  • R$ 307,26 (1 caneta)

  • R$ 507,07 (Lirux com 2 canetas)

  • R$ 760,61 (Olire com 3 canetas)

Medicamento já está disponível nas grandes redes

As primeiras 100 mil canetas de Olire e 50 mil de Lirux foram entregues às redes Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco. As vendas já começaram nos sites e em lojas físicas. Além disso, a empresa pretende expandir a distribuição de forma gradual para todo o Brasil.

Concorrência se movimenta com o fim da patente do Ozempic

Enquanto a EMS avança com a liraglutida, outras farmacêuticas também se preparam para disputar esse mercado. A Hypera Pharma, por exemplo, planeja lançar um medicamento com semaglutida assim que a patente do Ozempic expirar, o que deve ocorrer em março de 2026.

A EMS, por outro lado, projeta vender 500 mil canetas até agosto de 2026. Dessa forma, a empresa busca consolidar sua posição no mercado de medicamentos voltados ao controle de peso e glicemia.

Produto deve beneficiar milhares de brasileiros

Com fabricação nacional e preço reduzido, o Ozempic brasileiro pode facilitar o tratamento de obesidade e diabetes tipo 2. Além disso, a produção local deve garantir o abastecimento regular e diminuir os custos logísticos. Para muitos pacientes, essa pode ser uma alternativa mais viável e eficaz.

Fonte: CNN Brasil