Brasil fora do Mapa da Fome segundo a ONU, com destaque para políticas sociais
Arte destaca a saída do Brasil do Mapa da Fome com apoio de políticas sociais, segundo relatório da ONU

ONU confirma saída do Brasil do Mapa da Fome

O Brasil deixou o Mapa da Fome, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O anúncio ocorreu nesta segunda-feira (28/7), durante a 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, em Adis Abeba, Etiópia, marcando assim o Brasil fora do mapa da fome.

O relatório “O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 (SOFI 2025)” traz a confirmação. A média dos anos de 2022 a 2024 indica que menos de 2,5% da população brasileira enfrenta subnutrição — o limite que determina a inclusão no mapa.

País reverteu quadro grave em apenas dois anos

A FAO destacou que o Brasil atingiu esse resultado em apenas dois anos. O feito se torna ainda mais relevante quando lembramos que 2022 foi considerado o pior ano da fome no país. O governo federal, diante disso, acelerou programas sociais e ampliou o atendimento a famílias em situação de vulnerabilidade, com o objetivo de tirar o Brasil do mapa.

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O IBGE também apontou avanços. A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) mostrou que 24 milhões de brasileiros saíram da fome grave até o fim de 2023, reforçando o papel do Brasil fora do mapa da fome.

Governo Lula priorizou o combate à fome

O ministro Wellington Dias afirmou que retirar o Brasil do Mapa da Fome era o principal objetivo do presidente Lula desde o início do mandato. Ele atribuiu a conquista à retomada de políticas públicas eficientes e ao trabalho conjunto entre governo federal, estados e municípios, visando manter o Brasil fora do mapa da fome.

“O exemplo brasileiro pode servir a muitos países. Mas queremos ir além: buscar justiça alimentar e bem-estar duradouro”, declarou Dias.

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O Brasil já havia deixado o mapa em 2014, mas voltou à lista em 2018. Agora, com investimento estratégico, o país reverteu novamente a situação. A FAO considerou o caso um modelo de resposta rápida e eficaz.

Porém, a organização lembra que a fome pode retornar se não houver vigilância. Por isso, recomenda que o Brasil mantenha os esforços para garantir segurança alimentar a longo prazo e evitar que o Brasil volte ao mapa.

Fonte: CNN Brasil