
Estudos indicam que a solidão crônica pode causar danos comparáveis ao tabagismo. Segundo o neurologista Dr. Marcelo Cunha, fortalecer vínculos é essencial para proteger corpo e mente.
Solidão faz tão mal quanto fumar 15 cigarros por dia, alerta neurologista
Estudos indicam que a solidão crônica pode causar danos ao corpo e à mente comparáveis ao tabagismo. Segundo o neurologista Dr. Marcelo Cunha, por isso, fortalecer vínculos sociais é essencial para proteger a saúde integral.

Isolamento afeta diretamente o cérebro
Quem vive sozinho, sem vínculos fortes, enfrenta um aumento constante de hormônios do estresse, como o cortisol. Além disso, o corpo passa a sofrer inflamações silenciosas, o sono piora e as defesas naturais caem. Por isso, a solidão pode fazer tão mal quanto o hábito de fumar 15 cigarros todos os dias.
Solidão favorece doenças do coração e depressão

Estudos recentes confirmam que a solidão aumenta o risco de hipertensão, doenças cardíacas, depressão e até demência. Isso acontece porque o cérebro humano depende da convivência para funcionar bem. Quando faltam conversas, abraços e trocas diárias, áreas ligadas à emoção, à motivação e à memória ficam sobrecarregadas, mostrando que solidão faz tão mal quanto fumar.
Relacionamentos protegem o corpo e a mente
Segundo o neurologista, manter laços fortes protege o cérebro e garante que funções importantes se mantenham ativas. Ao contrário, quem se isola entra num ciclo de apatia que alimenta a ansiedade e a depressão. Para evitar isso, é essencial investir em vínculos saudáveis e entender que a solidão faz mal quanto fumar.
Fortalecer laços reduz os danos da solidão
Felizmente, é possível reverter os efeitos do isolamento. Dr. Cunha recomenda passar mais tempo com familiares, cultivar amizades, entrar em grupos de atividades ou até adotar um pet. Pequenos gestos de convívio protegem corpo e mente de forma natural, por reconhecer que a solidão faz mal semelhante ao tabagismo.
OMS já vê a solidão como problema global
A Organização Mundial da Saúde (OMS) trata a solidão como questão de saúde pública. Vários países criaram campanhas para incentivar encontros e reduzir o isolamento, principalmente entre idosos. No Brasil, especialistas cobram políticas públicas que incentivem o convívio comunitário, considerando que solidão faz mal como fumar.
Para o neurologista, dar atenção à saúde mental é tão importante quanto cuidar do corpo. “A solidão mata aos poucos, assim como o cigarro. Precisamos falar sobre isso e agir enquanto é tempo”, alerta Cunha.
Fonte: Correio Braziliense