Vitamina D pode ser aliada no tratamento do câncer de mama - TVDOPOVO.COM
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segunda-feira , 14 julho, 2025
Mulher com laço rosa no peito simbolizando a luta contra o câncer de mama ao lado de cápsulas de vitamina D
Cápsulas de vitamina D podem auxiliar pacientes com câncer de mama ao lado de símbolo da campanha Outubro Rosa

Vitamina D no tratamento do câncer de mama mostra resultados promissores

Estudos recentes demonstram que a vitamina D potencializa a resposta tumoral em mulheres com câncer de mama. Durante um tratamento de seis meses, pacientes que tomaram 2 000 UI diárias de vitamina D apresentaram 43% de resposta completa, enquanto apenas 24% do grupo sem suplementação alcançaram o mesmo resultado.

Portanto, a vitamina D pode ser uma aliada poderosa no tratamento oncológico, especialmente quando combinada com a quimioterapia neoadjuvante.

Estudo clínico testou uso da vitamina D durante quimioterapia

Pesquisadores acompanharam mulheres com mais de 45 anos diagnosticadas com câncer de mama. Elas foram divididas em dois grupos. O primeiro recebeu vitamina D diariamente. O segundo grupo utilizou placebo.

Ao final do período, os médicos observaram um desempenho significativamente superior entre as pacientes suplementadas. Além disso, essas mulheres apresentaram menor massa tumoral na cirurgia final. Em outras palavras, o uso contínuo da vitamina contribuiu para um ambiente corporal mais resistente ao câncer.

Suplementação ajuda a reduzir inflamação e proliferação celular

A vitamina D atua em diversos mecanismos do organismo. Primeiramente, ela reduz processos inflamatórios, o que contribui para um sistema imunológico mais equilibrado. Em seguida, ela regula a expressão de genes envolvidos na multiplicação celular.

Consequentemente, as células tumorais perdem força, e o tratamento se torna mais eficaz. Além disso, pesquisas anteriores já sugeriam que manter níveis elevados de vitamina D poderia reduzir o risco de desenvolver câncer de mama. Com os novos dados, essa hipótese ganha ainda mais força.

Dose segura e níveis recomendados

Os especialistas utilizaram uma dose de 2 000 UI por dia, considerada segura e bem tolerada. Durante o acompanhamento, não foram registrados efeitos adversos significativos.

Para alcançar benefícios reais, o ideal é manter os níveis de vitamina D no sangue acima de 60 ng/mL. Embora as recomendações atuais indiquem 20 a 40 ng/mL como faixa segura, os novos resultados sugerem que esse intervalo pode ser insuficiente em casos oncológicos.

Linha do tempo do avanço científico

Sugestões práticas para pacientes e profissionais

A vitamina D no tratamento do câncer de mama representa uma abordagem acessível, segura e cientificamente promissora. Os dados demonstram um potencial significativo de melhora na resposta à quimioterapia. No entanto, é essencial que cada paciente siga a orientação de seu médico para definir a dose ideal.

Desse modo, a combinação entre medicina tradicional e suplementação nutricional pode oferecer melhores resultados e qualidade de vida às mulheres em tratamento.