Montagem mostra à esquerda Juliana Marins sorrindo em meio a plantas e, à direita, imagem aérea dela caída em área de solo rochoso após acidente em trilha de vulcão na Indonésia.
Juliana Marins, de 26 anos, morreu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A imagem mostra momentos antes e após o acidente.

Juliana Marins caiu no Monte Rinjani e teve o corpo resgatado após três dias

A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, morreu após sofrer um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, vulcão ativo localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. A jovem caiu em uma encosta profunda no sábado (21), e o corpo foi resgatado na manhã de terça-feira (24). A tragédia gerou forte comoção e mobilizou equipes de resgate locais e apoio do governo brasileiro.

Juliana Marins, de 26 anos, ficou presa na trilha de um vulcão na Indonésia por cinco dias e não resistiu - (crédito: Reprodução Instagram @resgatejulianamarins )
Juliana Marins, de 26 anos, ficou presa na trilha de um vulcão na Indonésia por cinco dias e não resistiu

Brasileira morre em trilha vulcão Indonésia tornou-se uma das expressões mais mencionadas nos noticiários internacionais desde o fim de semana.

⚠️ Acidente ocorreu em área de difícil acesso

Juliana realizava a trilha com um grupo de turistas acompanhados por um guia local. Durante a subida, ela pediu uma pausa após relatar cansaço. Em seguida, acabou se afastando do grupo e escorregou em uma ladeira extremamente íngreme.

A jovem despencou aproximadamente 150 metros em uma área com desníveis acentuados e vegetação densa. A localização dificultou o resgate, exigindo o uso de drones, cordas e alpinistas treinados. Embora as equipes tenham localizado o corpo no dia seguinte ao acidente, o resgate levou mais dois dias devido às condições climáticas e à geografia do local.

🚨 Resgate enfrentou obstáculos extremos

Cerca de 50 profissionais participaram das buscas. As equipes lidaram com chuvas constantes, neblina intensa e terrenos escorregadios. Além disso, a cratera do Monte Rinjani apresenta riscos naturais como desprendimentos de rochas, falta de sinal e ausência de pontos de apoio seguro.

Apesar do esforço contínuo, as autoridades confirmaram a morte de Juliana ainda no momento em que os socorristas conseguiram alcançá-la. O transporte do corpo envolveu técnicas de rapel e logística terrestre até a base da montanha.

🗣️ Mobilização nas redes e apoio consular

A família de Juliana iniciou uma campanha nas redes sociais logo após o acidente. Milhares de pessoas compartilharam o caso e pressionaram as autoridades por um resgate mais ágil. Com isso, a história ganhou destaque no Brasil e no exterior.

O Itamaraty informou que a embaixada brasileira na Indonésia prestou assistência direta aos familiares. Enquanto isso, o processo de liberação do corpo seguiu os trâmites legais locais e deve viabilizar o traslado ao Brasil nos próximos dias.

🌋 Debate sobre segurança em trilhas internacionais

O Monte Rinjani é conhecido por atrair aventureiros de todo o mundo. No entanto, o caso de Juliana expôs a falta de infraestrutura emergencial em muitas trilhas populares da Ásia. Guias pouco treinados, ausência de sinalização adequada e clima instável ampliam o risco de acidentes fatais.

Segundo o guia brasileiro Lucas Yamada, que trabalha na Indonésia, “trilhas em regiões vulcânicas exigem planejamento, guia certificado e equipamentos mínimos de segurança”. Por esse motivo, especialistas defendem que os viajantes se informem melhor antes de enfrentar trilhas de médio ou alto risco.

Morre brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia

A morte de Juliana Marins comoveu o país e serviu como alerta para viajantes e autoridades. O caso reforça a importância de fiscalização em roteiros turísticos e de investimento em estruturas de emergência em destinos de ecoturismo. Brasileira morre em trilha vulcão Indonésia é mais do que uma manchete — é um chamado à prevenção e à responsabilidade coletiva.