Brasileira sofre queda durante trilha na Indonésia e aguarda resgate
Brasileira sofre queda durante trilha na Indonésia e aguarda resgate

Acidente ocorreu durante trilha no vulcão Rinjani

A brasileira Juliana Marins, natural de Niterói (RJ), sofreu um grave acidente enquanto fazia uma trilha na madrugada deste sábado (21), no horário local da Indonésia, o que corresponde ao início da noite de sexta-feira (20) no Brasil. Ela participava de um mochilão internacional e escorregou em um trecho de difícil acesso do Monte Rinjani, caindo a cerca de 300 metros da trilha principal.

Segundo informações repassadas pela irmã da vítima, Mariana Marins, Juliana permanece no local da queda há mais de 14 horas, aguardando resgate. Por conta da gravidade do terreno, das condições climáticas e da baixa visibilidade, as equipes ainda não conseguiram alcançá-la.

Turistas registraram queda e alertaram a família

Irmã de brasileira que caiu em trilha na Indonésia diz que jovem está  escorregando: 'Talvez não sobreviva, está cada vez mais fraca' | Rio de  Janeiro | G1
Irmã de brasileira que caiu em trilha na Indonésia diz que jovem está escorregando: ‘Talvez não sobreviva, está cada vez mais fraca’

Três horas após o acidente, um grupo de turistas que estava na região avistou Juliana e conseguiu acionar a família dela no Brasil pelas redes sociais. Eles compartilharam fotos, vídeos e a localização exata da vítima.

“Ela estava consciente, mas não conseguia se mexer. Apenas movia os braços e olhava para cima”, relatou Mariana. Ao longo do dia, uma forte neblina cobriu a montanha, dificultando a visualização da brasileira e provocando novos escorregamentos, que a levaram para uma parte ainda mais baixa da encosta.

Condições climáticas atrapalham operações de resgate

As autoridades locais e a Embaixada brasileira na Indonésia estão acompanhando o caso. Segundo atualização mais recente, as equipes de resgate conseguiram localizar a mochila de Juliana, mas não chegaram até ela devido à combinação de neblina, terreno íngreme e baixa visibilidade.

A família segue em contato constante com os turistas que permanecem no local e temem pelo agravamento da situação. “Ela ainda está viva, está se mexendo, mas está escorregando montanha abaixo. A gente precisa que ela seja resgatada o quanto antes”, reforçou Mariana.

Itamaraty ainda não se posicionou oficialmente

A CNN Brasil informou que entrou em contato com o Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), mas até o momento da publicação não havia resposta oficial sobre a operação de resgate. Enquanto isso, a preocupação com a integridade física de Juliana mobiliza familiares e amigos no Brasil.