Esquema de diplomas falsos envolvia cursos de saúde e direito
Esquema de diplomas falsos envolvia cursos de saúde e direito

A Polícia Federal realizou, nesta quarta-feira (11/6), uma operação para desmantelar uma organização criminosa que falsificava e vendia diplomas de ensino superior. Os documentos permitiam que pessoas se registrassem ilegalmente em conselhos profissionais e exercessem profissões regulamentadas.

Ação simultânea atinge 12 estados e o Distrito Federal

Os agentes cumpriram 25 mandados de busca e apreensão em residências e locais ligados aos suspeitos, incluindo o endereço do suposto líder do grupo. Embora a PF não tenha divulgado nomes, diversos beneficiários da fraude foram identificados.

Falso diploma levou à descoberta do esquema

A investigação começou quando um dos diplomas falsos foi apresentado para obtenção de registro profissional. A partir disso, os policiais identificaram um site fraudulento que simulava um sistema oficial de verificação de diplomas universitários. Esse portal armazenava diversos documentos emitidos em nome de terceiros.

Cursos afetados envolvem áreas da saúde, humanas e exatas

Os criminosos comercializavam os diplomas principalmente por redes sociais e aplicativos de mensagens. Eles forjavam documentos de cursos como direito, psicologia, engenharias, biomedicina, fisioterapia, administração e educação física, entre outros.

PF já localizou mais de 30 diplomas falsos

Até o momento, a PF identificou 33 diplomas fraudulentos vinculados ao ambiente digital. De forma preocupante, oito pessoas já utilizavam esses documentos para atuar profissionalmente em áreas diretamente relacionadas aos cursos falsificados.

Suspeitos responderão por múltiplos crimes

Conforme apuração preliminar, os envolvidos devem responder por:

  • Falsificação de documento público

  • Uso de documento falso

  • Estelionato

  • Exercício ilegal de profissão

  • Receptação

  • Lavagem de dinheiro

  • Associação criminosa

A Polícia Federal ressaltou que o grupo operava com divisão clara de tarefas: enquanto alguns produziam e vendiam os diplomas, outros cuidavam da comunicação com os compradores.

Conselhos de classe já estão sendo notificados

Como consequência imediata da operação, a PF iniciou o contato com os conselhos profissionais competentes, solicitando providências administrativas e disciplinares contra os registros obtidos de forma irregular.