Soja viva está proibida em Rondônia até setembro de 2025
Soja viva está proibida em Rondônia até setembro de 2025

O Governo de Rondônia informa que terá início, a partir de 10 de junho, o vazio sanitário da soja em Rondônia. A medida segue até 10 de setembro. Durante esse período, está proibido o cultivo e a manutenção de plantas vivas de soja no campo. O objetivo é conter a ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi), uma das doenças mais severas da lavoura.

Plantas voluntárias devem ser eliminadas

Além disso, é obrigatória a eliminação de plantas voluntárias, conhecidas como guaxas ou tigueras. Essas plantas nascem espontaneamente após a colheita e mantêm o fungo ativo. Ou seja, elas ajudam na disseminação da ferrugem. Por isso, o controle é essencial.

De acordo com Jessé de Oliveira, gerente da Idaron, “o vazio sanitário é uma estratégia indispensável para conter a ferrugem. Mesmo em áreas irrigadas, a presença de soja viva está proibida, salvo em casos autorizados para pesquisa científica ou exposição”.

Medida segue diretrizes nacionais de prevenção

A ferrugem asiática afeta diretamente a produtividade da soja. Em algumas situações, pode causar perdas entre 10% e 90%. Por essa razão, a ação preventiva segue o Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), estabelecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O programa padroniza as medidas fitossanitárias no país.

Rondônia reforça a importância do controle fitossanitário

O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, alerta para os impactos econômicos da doença. Segundo ele, “descumprir a norma traz riscos não só à lavoura, mas à economia do estado”.

O governador Marcos Rocha também destacou a importância da medida. Para ele, a soja impulsiona a economia de Rondônia e a atuação da Idaron é fundamental para garantir a competitividade do setor.

Vazio sanitário protege a próxima safra

A ferrugem asiática prejudica a fotossíntese das plantas. Com isso, reduz a produtividade por hectare. Além disso, sua disseminação é rápida e difícil de controlar. Por essa razão, o vazio sanitário da soja em Rondônia é uma ferramenta eficaz e necessária. Ele interrompe o ciclo do fungo e reduz o número de esporos no ambiente. Assim, a próxima safra será mais protegida.