🧪 FDA aprova teste sanguíneo inovador para Alzheimer
Pela primeira vez, a FDA, agência reguladora dos Estados Unidos, aprovou um exame de sangue que ajuda médicos a detectar os primeiros sinais do Alzheimer. O anúncio, feito na sexta-feira (16), representa um marco na busca por diagnósticos mais ágeis e menos invasivos.
O teste será indicado a pacientes com 55 anos ou mais que apresentem sinais iniciais de perda de memória ou dificuldade de raciocínio. De forma prática, ele poderá diferenciar o Alzheimer de outras condições cognitivas.
Segundo Michelle Tarver, do centro de dispositivos da FDA, essa aprovação representa um passo crucial para tornar o diagnóstico mais fácil e acessível nos estágios iniciais da doença.
🔬 Exame detecta Alzheimer com base na proteína beta-amiloide
A Fujirebio Diagnostics Inc. desenvolveu o exame, que mede os níveis da proteína beta-amiloide no sangue. Essa substância, conhecida por formar placas no cérebro, prejudica a comunicação entre os neurônios e caracteriza o Alzheimer.
Anteriormente, detectar essa proteína exigia exames caros e invasivos, como PET scans ou punções lombares. Agora, o novo exame oferece uma solução mais simples, eficiente e acessível.
🌟 Detecção precoce gera mais esperança
Atualmente, mais de 6 milhões de pessoas vivem com Alzheimer nos Estados Unidos. No Brasil, as estimativas apontam para cerca de 1,2 milhão de brasileiros convivendo com demência.
O diagnóstico precoce permite iniciar tratamentos que retardam a evolução da doença, além de ampliar as opções terapêuticas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Por esse motivo, o novo teste representa um avanço significativo na saúde pública.
Além disso, ele amplia o acesso ao diagnóstico, especialmente em locais com menos recursos para exames mais complexos.
🧬 A corrida por novos testes e tecnologias
Com a decisão da FDA, mais empresas devem se engajar no desenvolvimento de exames semelhantes. Roche, Eli Lilly e C2N Diagnostics, por exemplo, já anunciaram que trabalham em alternativas para detectar a doença com base em marcadores sanguíneos.
Por outro lado, especialistas reforçam que o teste não deve ser usado como rotina, mas apenas em pessoas com sintomas sugestivos. Ainda assim, a aprovação abre caminho para inovações e maior precisão nos diagnósticos futuros.