Desde seu lançamento em 2020, o Pix transformou a maneira como os brasileiros realizam transações financeiras. Criado pelo Banco Central (BC), o sistema continua evoluindo. Para os próximos meses e anos, a instituição anunciou seis novidades do Pix que devem tornar o serviço ainda mais ágil, seguro e funcional. Algumas dessas mudanças já estão em vigor, enquanto outras estreiam até 2026.
A primeira novidade entrou em vigor em fevereiro. Com o Pix por aproximação, o usuário realiza o pagamento apenas aproximando o celular da maquininha — sem precisar digitar a chave ou escanear um QR Code. Para garantir a segurança, o Banco Central fixou um limite de R$ 500 por transação.
Outra inovação já disponível é o chamado BolePIX, também conhecido como boleto com Pix. Ao utilizar essa funcionalidade, o consumidor realiza o pagamento com compensação imediata, o que elimina o atraso que ocorre ao usar o código de barras tradicional.
Além disso, o Pix como garantia permitirá que empresas utilizem esse meio de pagamento como lastro para operações de crédito. Essa medida, prevista para 2026, deve facilitar o acesso a financiamentos, principalmente para micro e pequenos empresários.
Em breve, os usuários poderão parcelar pagamentos via Pix, de forma semelhante ao cartão de crédito. Contudo, a vantagem será o pagamento de taxas de juros menores, o que amplia o poder de compra e reduz o impacto financeiro das parcelas.
Para reforçar a segurança, o BC determinou alterações no comprovante de pagamento. Agora, os bancos precisam incluir um ícone de “check” nos comprovantes, sinalizando que a transação foi concluída com sucesso. Assim, será mais fácil identificar transferências legítimas.
Por fim, o Mecanismo Especial de Devolução (MED) receberá uma atualização significativa. A partir de outubro, será possível solicitar a devolução de valores diretamente no aplicativo do banco, de maneira mais simples e rápida. A funcionalidade é ideal para casos de engano ou fraudes.