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quinta-feira , 8 maio, 2025
Investigados podem responder por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro
Investigados podem responder por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (7), a operação Tropeiros II para desarticular um grupo criminoso especializado em enviar drogas para a Europa por aviões comerciais. Os investigados usavam “mulas” — passageiros que transportam drogas escondidas em bagagens ou no próprio corpo.

A operação cumpre 21 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Niterói (RJ), São Paulo, Campinas (SP) e Salvador. Cerca de 100 policiais federais, com apoio do Ministério Público Federal (MPF), realizam buscas em residências, empresas, casas de câmbio e até em um escritório de advocacia.

Empresários e doleiros são suspeitos de tráfico internacional de drogas

Segundo a PF, os alvos são empresários, doleiros, advogados e o gerente de uma instituição financeira. Eles são acusados de recrutar “mulas” que transportavam cocaína em mochilas e malas preparadas para ocultar a droga durante voos para o continente europeu.

Uma vez na Europa, as mulas entregavam a cocaína a pessoas indicadas pela quadrilha, responsáveis pela revenda no mercado europeu.

Prisão em aeroporto deu início à investigação contra tráfico de drogas

As investigações começaram em 2019, após a prisão de uma mulher no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão) com 3,2 kg de cocaína escondidos no forro da bagagem destinada a Portugal.

Desde então, a PF aprofundou as apurações, culminando na atual fase da operação.

Justiça determina sequestro de bens e bloqueio de valores

Além dos mandados de busca, a Justiça determinou o sequestro de bens, bloqueio de valores e medidas cautelares diversas da prisão, como:

  • Entrega de passaportes;

  • Proibição de deixar o país.

Investigados podem pegar até 35 anos de prisão

Os suspeitos poderão responder por:

  • Tráfico internacional de drogas;

  • Lavagem de dinheiro;

  • Associação criminosa.

As penas somadas podem chegar a 35 anos de prisão.

A ação é um desdobramento da operação Tropeiros, realizada em novembro de 2022.