A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, na última sexta-feira (25), que a conta de luz sofrerá aumento em todo o país a partir de maio. Esse reajuste ocorre, principalmente, pela mudança da bandeira tarifária de verde para amarela. Com isso, haverá um custo adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
De acordo com a agência, a redução das chuvas neste período e as previsões de precipitação abaixo da média nos reservatórios pressionam o custo da geração hidrelétrica. Como resultado, a produção de energia se torna mais cara, o que inevitavelmente impacta a tarifa para o consumidor final.
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Como reduzir o impacto da bandeira amarela na sua conta de luz
Diante dessa mudança, adotar práticas de economia de energia torna-se essencial. Algumas estratégias simples podem ajudar a amenizar o aumento:
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Substituir lâmpadas convencionais por modelos de LED, que consomem menos energia;
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Diminuir o tempo dos banhos, especialmente os que utilizam chuveiro elétrico;
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Usar o ar-condicionado de forma moderada e em horários estratégicos;
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Retirar da tomada aparelhos que não estão em uso para evitar consumo desnecessário.
Além disso, pequenos ajustes no dia a dia podem gerar grandes economias ao longo do mês.
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Entenda como funcionam as bandeiras tarifárias da energia elétrica
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar aos consumidores o custo real da geração de energia no Brasil. Assim, ele funciona por meio de quatro faixas de cores:
🟩 Bandeira verde
A bandeira verde indica condições favoráveis de geração elétrica. Por isso, não há acréscimos na conta de luz. Desde dezembro de 2024, o país operava sob essa bandeira.
🟨 Bandeira amarela
Já a bandeira amarela representa um custo adicional de R$ 1,885 para cada 100 kWh consumidos. Ela voltará a vigorar em maio de 2025, após ter sido usada pela última vez em novembro de 2024.
🟥 Bandeira vermelha – Patamar 1
A bandeira vermelha de patamar 1 reflete custos ainda mais altos na geração de energia. Nesse caso, o consumidor paga um acréscimo de R$ 4,463 por 100 kWh. A última ativação dessa bandeira ocorreu em setembro de 2024, em decorrência da crise hídrica.
🟥 Bandeira vermelha – Patamar 2
Por fim, a bandeira vermelha de patamar 2 indica a pior situação possível para a geração de energia. O custo adicional nesse caso atinge R$ 7,877 para cada 100 kWh consumidos. A Aneel utilizou essa tarifa pela última vez em outubro de 2024.
Em resumo, compreender como funcionam as bandeiras tarifárias permite que as famílias se planejem melhor para enfrentar períodos de aumento no valor da conta de luz.