Golpe do FGTS: esquema desvia R$ 2 bilhões com ajuda de funcionários da Caixa

💰 Como funciona o golpe do FGTS?

A Polícia Federal desvendou um sofisticado esquema de fraude que desviou mais de R$ 2 bilhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e de benefícios sociais. O golpe explorava brechas digitais e envolvia a participação de funcionários da Caixa Econômica Federal.

🕵️‍♂️ Investigação aponta participação interna na Caixa

De acordo com as investigações, os criminosos obtinham CPFs e dados pessoais em sites ilegais e identificavam quais vítimas tinham benefícios ativos. Esses dados eram repassados a servidores da Caixa, que então alteravam os cadastros no aplicativo Caixa Tem.

Um dos métodos mais usados era a substituição do e-mail da vítima por outro, controlado pela quadrilha. Com isso, os golpistas conseguiam gerar novas senhas e controlar totalmente a conta do beneficiário.

📲 A tecnologia usada pelos criminosos

A quadrilha utilizava softwares que simulavam celulares, permitindo o acesso simultâneo a centenas de contas do Caixa Tem. Com o controle das contas, realizavam transferências via Pix, pagavam boletos e até faziam saques na boca do caixa — em alguns casos, com a ajuda direta de funcionários da Caixa.

🛡 Ações da Polícia Federal e medidas preventivas

Desde 2010, a PF mantém uma divisão especializada no combate a fraudes bancárias. Na última semana, agentes realizaram uma operação em 14 cidades do Rio de Janeiro, com apreensão de celulares e computadores. O delegado Pedro Bloomfield Gama Silva destacou a importância de reforçar os sistemas antifraude nas instituições bancárias.

🔒 O que a Caixa está fazendo para evitar novos golpes

A Caixa informou que os servidores envolvidos foram demitidos e que está investindo em novos sistemas de biometria e inteligência artificial para prever e bloquear fraudes antes que ocorram. No entanto, muitos dos criminosos ainda respondem em liberdade.