🚨 Minoxidil representa risco de hipertricose em bebês
A Anvisa emitiu um alerta importante sobre o uso do minoxidil, medicamento indicado para tratar alopecia androgênica em homens adultos. Segundo a agência, bebês podem desenvolver hipertricose — crescimento excessivo de pelos — ao entrarem em contato com áreas da pele onde o produto foi aplicado.
Embora o minoxidil não seja direcionado ao público infantil, os riscos aumentam quando pais ou responsáveis não evitam o contato físico com as crianças logo após o uso do medicamento.
🌍 Casos na Europa reforçam a preocupação da Anvisa
Diversos países europeus registraram episódios em que bebês apresentaram hipertricose após esse tipo de exposição indireta. No entanto, o problema regrediu alguns meses depois que os pais suspenderam o contato com o produto.
Esse histórico internacional reforça a importância do alerta. Por isso, a Anvisa recomendou mudanças nas bulas dos medicamentos que contêm minoxidil, justamente para informar o público sobre esse efeito colateral potencial.
👶 O que pais e cuidadores devem fazer para proteger os bebês
A Anvisa sugeriu cuidados simples, porém essenciais, para evitar novos casos. Entre as orientações, destacam-se:
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Evite que crianças toquem em regiões tratadas com minoxidil;
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Lave bem as mãos após aplicar o medicamento;
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Observe sinais de crescimento anormal de pelos e consulte um médico se notar algo incomum.
Além disso, profissionais de saúde devem reforçar essas instruções durante o atendimento aos usuários do produto.
🔍 Farmacovigilância monitora reações e incentiva notificações
Esse comunicado faz parte do Ciclo de Farmacovigilância, mecanismo que permite à Anvisa monitorar a segurança dos medicamentos comercializados no Brasil. Sempre que um efeito adverso ocorre, os profissionais e cidadãos podem relatar o caso por meio do sistema VigiMed, disponível no portal oficial da agência.