Os usuários de transportes públicos de sete capitais brasileiras começaram o ano de 2025 com tarifas mais caras: Belo Horizonte, Florianópolis, Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Os aumentos já impactam o bolso dos passageiros desde o fim de dezembro e seguem vigentes no início de janeiro. Confira os detalhes em cada cidade:
1 – Belo Horizonte Em Belo Horizonte, as tarifas de ônibus foram reajustadas em 1º de janeiro. O valor das linhas curtas subiu para R$ 2,75, e o das linhas convencionais para R$ 5,75, um aumento de R$ 0,50. Segundo a prefeitura, o reajuste garante investimentos e melhorias. As linhas que operam em vilas e favelas permanecem gratuitas.
2 – Florianópolis A tarifa de ônibus em Florianópolis também foi reajustada para R$ 5,75 no Cartão Cidadão e R$ 6,90 para pagamentos em dinheiro ou QRCode, tornando-se uma das passagens mais caras do país.
3 – Natal Desde 29 de dezembro, a tarifa em Natal custa R$ 4,90, com preço de R$ 4,30 para linhas de bairro. O reajuste de 8,88% foi aprovado levando em conta combustíveis, salários e outros insumos.
4 – Recife No Grande Recife, as tarifas serão reajustadas em 5 de janeiro. A tarifa do Anel A passa de R$ 4,10 para R$ 4,30, aumento de 4,29%, o menor entre as capitais.
5 – Rio de Janeiro A partir de 7 de janeiro, a tarifa de ônibus no Rio de Janeiro sobe para R$ 4,70. Já a tarifa de trens urbanos aumenta de R$ 7,10 para R$ 7,60 em 2 de fevereiro, devido à inflação.
6 – Salvador Em Salvador, a tarifa sobe para R$ 5,60 a partir de 4 de janeiro. O reajuste de 7,69% acompanha estudos técnicos e a inflação acumulada. Passageiros com Salvador Card podem usar integração entre modais.
7 – São Paulo Em São Paulo, o aumento entra em vigor em 6 de janeiro. A tarifa passa de R$ 4,40 para R$ 5, um reajuste de 13,6%. Trens e metrô também terão aumento, subindo para R$ 5,20. Aos domingos e feriados, o programa Tarifa Zero continua.
Outras cidades Em Aracaju, um subsídio manteve os preços congelados. No interior de São Paulo, cidades como Campinas, Osasco e Santo André também reajustaram tarifas.
Os reajustes refletem custos operacionais e a inflação acumulada. No entanto, pesam no orçamento dos passageiros e reacendem debates sobre a qualidade e acessibilidade do transporte público no Brasil.